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Títulos: “Tenho saudades de levantar um troféu. Faz parte da vida, não se pode ganhar sempre. Há momentos em que estamos propícios a ganhar muitas coisas, momentos em que não se ganha trofeus coletivos. Falta o último tiro da temporada, amanhã, estou confiante que as coisas vão correr bem e vamos conseguir o troféu. Vai ser um jogo difícil, mas é possível”.
Duelo com Yamal: “Num jogo grande ou numa final era sempre o 'Cristiano contra aquele'. Não me tira o sono, é uma coisa normal. Gerações diferentes, uma que estão a começar, a minha que está a acabar. Deviam de fazer o Lamine Yamal com o Vitinha, que estão mais perto. Não há problema, eu dou o corpo às balas, porque é irrelevante, quando falam do duelo do Cristiano contra este. É uma equipa contra uma equipa, será sempre assim, os media fazem com haja mais calor do jogo, mas é bonito e normal. O importante é que Portugal possa estar a um bom nível, confiante que as coisas possam correr bem, contra a melhor seleção do mundo”.
Jogo com a Espanha no Mundial-2018: “A vida é de memórias. É vivida no presente, mas as memórias fazem o que somos hoje e de vez em quando há um flashback das boas memórias e isso é algo motivador. O futebol ensinou-me que o passado é passado e há que viver os momentos como os últimos. Vamos disputar um troféu, bonito que Portugal já ganhou, mas queremos ganhar outra vez. É uma final, tudo pode acontecer, mas espero que Portugal possa estar ao melhor nível”.
Mundial de Clubes: “É irrelevante. Não faz sentido falar de outras coisas sem ser a seleção. Houve bastantes contactos, há coisas que vejo que têm sentido, outras não. Não se pode ir a todas, há que pensar curto, médio e longo prazo. Está praticamente decidido que não vou ao Mundial de Clubes, mas tive bastantes convites”.
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Futuro de Yamal: “Está a fazer as coisas bem, está num clube que ajuda bastante, uma seleção que ajuda bastante. É um ambiente propício para salientar as qualidades que são muitas. O que peço é que o deixem crescer sem pressão. Para desfrutar de um talento assim é deixá-lo tranquilo, crescer com tranquilidade. É assim que a imprensa o pode ajudar, porque talento não lhe falta”.
Coletivo: “Eu gosto do Yamal, porque os meus filhos gostam dele. Uma parte da minha família é espanhola, tenho carinho especial por Espanha, como sabem. Falam muito do Yamal e com razão, porque está a fazer as coisas bem, mas tenho de valorizar Espanha. Desde que jogamos contra eles sempre foram das melhores seleções do mundo, é uma equipa muito competente, tem o Nico Williams que é dos melhores, o Pedri, o próprio selecionador está a fazer um grande trabalho. Já joguei mil vezes contra Espanha e são jogos bem. Espero que seja um jogo bonito”.
Conselhos: “Os prémios individuais não estão muito relacionados com a competência. Não te posso dizer quem merece ganhar. Na minha opinião devia ganhar quem se destaca e vence a Liga dos Campeões. Eu já não acredito muito nos prémios individuais porque sei o que está por trás. Que o Yamal pode ganhar? De certeza. Não será agora, mas daqui a três, quatro cinco anos, fácil. Ele, o Mbappé, Vitinha, mas acho que é pouco relevante”.
Motivação: “Eu implementei uma coisa na minha vida há uns anos que é viver o presente sem pensar no futuro. Está a correr bem, não vou dizer que tenho muitos mais anos, mas estou a aproveitar o momento. Decidir uma data.. não sei. Se calhar amanhã levanto-me e digo que não me apetece jogar mais. Neste momento não, estou a desfrutar do momento, marquei com a Alemanha, vou jogar uma final amanhã. Independente de não ganhar. É ver o que vai acontecer”.

Mundial-2026: “Espanha é seguramente favorita. Portugal? Veremos. Espanha está habituada a ganhar mais, já ganhou um Mundial, dois Europeus. Não penso a longo prazo, pelo menos a nível pessoal. Não sei o que vai acontecer, não me preocupa. O momento é bom, bonito, continuou a competir contra jogadores 20 anos mais novos e dá-me motivação para continuar”.
Roberto Martínez: “Se um selecionador chega à final é porque fez um excelente trabalho. Questionar uma pessoa com um registo espetacular por Portugal… mas eu entendo. Acho que tem havido falta de respeito nesse tema, falarmos de outras possibilidades é uma falta de noção bastante grande, mas no meu caso acho que o mister tem feito um trabalho extraordinário. Faz parte do futebol, da opinião pública, dos papagaios que estão em casa e dão a sua opinião. O que eu tenho a dizer é que estamos felizes com o trabalho que o mister tem feito. Chegar com uma nacionalidade diferente, falar o nosso idioma, cantar o nosso hino e paixão que eu vejo… isso é que interessa. Vai haver sempre debate, mas não faz sentido”.
Jogar com Messi: “Sabes que eu gosto muito da Argentina, a minha mulher é argentina. Já tive convites para jogar com equipas da Argentina o Mundial de Clubes. Já tenho 40 anos e nunca posso dizer que desta água não beberei. Vejo muito difícil, mas gosto da Argentina, quero ir. Também gosto do Messi, fomos rivais durante muitos anos, estamos nos holofotes há 15 anos, ele não falava inglês e eu traduzia o que nos diziam nas galas. Sempre me tratou bem e me respeitou como eu a ele. Nunca se sabe”
