O guardião de 32 anos, atualmente no Al-Qadsiah da Arábia Saudita, foi o guarda-redes titular, nomeadamente no último Campeonato da Europa, durante a ausência do guarda-redes do Real Madrid, que abandonou a seleção belga na sequência de um desentendimento com o então seleccionador Domenico Tedesco.
Depois de Rudi Garcia ter sido nomeado treinador dos Diabos Vermelhos este inverno, Courtois deu a conhecer o seu desejo de regressar, com o técnico francês a considerar que seria uma pena "prescindir dos serviços do melhor guarda-redes do mundo", como afirmou na altura da sua contratação.
Casteels não ficou claramente satisfeito com esta declaração: "Acho um pouco estranho que Thibaut Courtois possa decidir por si próprio se pode regressar. E acho muito estranho que a federação se vire desta forma e estenda a passadeira vermelha", disse no domingo num podcast transmitido pelo portal PlaySports.
"Há muitos jogadores que pensam o mesmo que eu", acrescentou, confirmando todas as questões e preocupações levantadas pelo regresso de Courtois à seleção. Courtois tinha desistido de vestir a camisola, ofendido por não ter sido nomeado capitão para enfrentar a Áustria em junho de 2023.
Nem todos os jogadores parecem ser favoráveis ao seu regresso, o que poderá complicar o início do mandato de Rudi Garcia, que anunciará a sua primeira lista na sexta-feira, segundo o diário Sudinfo deste domingo.
A Bélgica defronta a Ucrânia no play-off de acesso ao Grupo A da Liga das Nações, a 20 e 23 de março.