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A equipa orientada por Sonia Bermúdez chega a este encontro depois de ter ultrapassado a Suécia, com uma goleada impressionante (4-0) em La Rosaleda e uma vitória tangencial em solo escandinavo (0-1). Alexia Putellas e Clàudia Pina lideraram um grupo que enfrenta agora um enorme desafio na luta pelo troféu, já que terá pela frente um conjunto de grande tradição e habituado a competir ao mais alto nível nestes palcos.
A atual campeã mundial saiu vencedora do último confronto direto, embora seja importante recordar que Aitana Bonmatí só marcou no prolongamento. A verdade é que, se esse resultado se repetir dentro de algumas horas - ou seja, 0-0 após os 90 minutos -, tudo continuará em aberto para o embate em Madrid. Há pouco mais de um ano, pelo contrário, as então comandadas por Montse Tomé perderam pela margem mínima (0-1) e ficaram sem o bronze olímpico em Paris.
Uma das ausências mais notadas tem nome e apelido: Salma Paralluelo, vítima de infortúnio precisamente em Málaga. No entanto, a selecionadora encontrou alternativa em Edna Imade, naturalizada há algumas semanas e principal novidade na convocatória, tanto por essa condição invulgar como pela possibilidade de se estrear. A nigeriana, salvo grande surpresa, deverá aguardar a sua oportunidade no banco: um trunfo de luxo que amplia as opções ofensivas.
Christian Wück e as suas jogadoras superaram a sempre sólida França numa eliminatória muito equilibrada nas meias-finais: o triunfo caseiro na primeira mão (1-0) foi suficiente para garantir o objetivo, já que o duelo em solo francês terminou empatado (2-2). A experiente Klara Bühl, avançada do Bayern de Munique, foi a figura em destaque ao marcar dois golos - um em cada jogo - que se revelaram decisivos para carimbar o tão desejado apuramento.
