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Feminino: Jéssica Silva assume "fragilidades" portuguesas, mas lembra que "está tudo em aberto"

Jéssica Silva entrou na segunda parte do encontro com Inglaterra
Jéssica Silva entrou na segunda parte do encontro com InglaterraFPF
Jéssica Silva, internacional portuguesa, analisou a pesada derrota (6-0) de Portugal diante de Inglaterra, para a Liga das Nações, e lançou a partida decisiva frente à Bélgica, que será disputada no Funchal. Leia as declarações abaixo.

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Pontos a retirar: "Foi uma exibição muito aquém daquilo que somos capazes. Isto não é o reflexo do que temos vindo a trabalhar, do que temos vindo a construir, mas o futebol às vezes expõe-nos às dificuldades, às fragilidades que ainda temos e à crueldade daquilo que ainda temos de continuar a construir para estar em palcos como Wembley, Europeu, etc...".

Resultado pesado: "São coisas que vamos discutir internamente. É mais um resultado bastante negativo, pesa na nossa equipa. Temos de trabalhar. Isto não é o reflexo das nossas ambições. Temos de repensar, olhar para mais um resultado negativo com verdade e temos de aprender para continuar a crescer".

Jogo com a Bélgica: "Está tudo em aberto. Soubemos dar uma resposta positiva quando caímos e acredito muito nesta equipa. Queremos fazer as coisas de maneira diferente contra a Bélgica. O jogo foi ontem, a noite foi mal dormida, temos treino e teremos tempo de analisar de forma mais profunda".

Portugal depende de si para ir ao play-off de manutenção
Portugal depende de si para ir ao play-off de manutençãoFlashscore

Confiança: "Claro que sim. Uma das coisas que mais caracteriza a nossa seleção é a alma, a nossa ambição, a capacidade de resposta e sem dúvida que o que vamos querer fazer, na Madeira, junto dos nossos adeptos, como sempre estiveram. Sabíamos, mas não estávamos à espera daquele apoio incansável. Vamos procurar responder da melhor forma".

Fase da carreira: "É meio estranha. Não tenho tido muita sorte, é a fragilidade humana, mas o desporto é coletivo. O meu passatempo favorito é colecionar memórias e títulos. Tenho podido fazer o que mais gosto, ganhar prémios internacionais, tenho conseguido competir nos maiores palcos e isso é algo que me deixa bastante orgulhosa e muito feliz. O foco agora é a seleção. Continuo à procura da minha melhor versão, muito por causa dessa fragilidade física que tenho vindo a sentir. Vou continuar a trabalhar e tenho a certeza que ainda há muito para sorrir".

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