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Dificuldades devido às ausências: "Acima de tudo, é sempre de lamentar, seja qual for a ausência, mas a verdade é que temos de continuar a trabalhar e confiamos muito nas jogadoras que convocámos. Será uma dupla jornada com um nível de adversidade altíssimo: Espanha, campeã do mundo e dominadora dos últimos tempos, e temos de apresentar a nossa melhor versão. São desafios altamente competitivos e vão-nos colocar em problemas diferentes dos que temos encontrado nos últimos tempos. É sempre positivo estarmos nestes contextos".
Armas para contrariar a Espanha: "A nossa principal arma será a organização e o coletivo. Sabemos que estes jogos são muito complicados. Só com organização em todos os momentos do jogo, muito capaz, podemos solucionar os problemas que a Espanha vai apresentar. A nossa principal arma tem sido a entreajuda, o espírito de sacrifício e a capacidade de criar problemas às equipas adversárias".
Ausências de Kika e Jéssica: "As expectativas nunca são abaladas. Sabemos que cada jogadora portuguesa aporta coisas diferentes. Teremos de nos reinventar. Não é a primeira vez que vamos a estágio sem a Francisca (Kika Nazareth) e a Jéssica. Claro que é importante contar com todas, mas acima de tudo, é confiar no coletivo e naquilo que cada uma delas pode aportar. Em função das jogadoras, temos de perceber como podemos tirar o melhor rendimento. Não podemos cair no erro de querer que outras jogadoras desempenhem o mesmo papel das que não estão cá. Elas têm de procurar ser elas próprias e tirar o melhor partido de si".
A lista de 25 convocadas
Meta: terminar à frente de Espanha? "O objetivo está traçado. Foi definido no início e está muito bem coordenado. Queremos consolidar Portugal na Liga A, o que significa garantir a manutenção e, depois disso, perceber o que a competição nos trará. Sabemos da nossa ambição e o que queremos. Estamos mais próximos da equipa de topo, mas temos a humildade de reconhecer que vamos defrontar uma equipa altamente competitiva. Contudo, também acreditamos nas nossas capacidades e nas nossas jogadoras. Acreditamos que, se formos altamente focados e competitivos, estaremos mais perto de atingir os nossos objetivos. Vamos jogo a jogo. Temos ambição de conquistar os nossos pontos".
Duelo entre Inglaterra e Espanha: "Acho que a Inglaterra levou a melhor, mas também acho que a Espanha levou a melhor. A Espanha está altamente dominadora, com um volume ofensivo muito grande e muita capacidade de ter bola. É a Espanha que todos conhecemos. A grande lição é que os pormenores contam muito. Foi nos pormenores que fomos altamente competitivos nos últimos jogos. Isso trará também a Espanha com o orgulho ferido e temos de estar preparados para isso".
Ponto mais fraco de Espanha? "Todas as equipas têm os seus pontos fortes e fracos. Como é lógico, se eu os apresentar aqui, a Montse (Tomé) estará atenta e perceberá o que vejo da Espanha. Sabemos que a Espanha tem sido muito forte em todos os capítulos do jogo. Por isso, teremos de ter bola sob pressão e sair das amarras que a Espanha nos irá tentar colocar. Se conseguirmos isso, podemos controlar o nosso jogo".
Sub-17 de Portugal: "Palavras de alento para as nossas sub-17, porque o resultado final não era o que mereciam, tendo em conta o trabalho que fizeram. E muita sorte para as nossas sub-19, na qualificação para o Euro. É muito importante o que temos vindo a fazer nas nossas seleções jovens".