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Bárbara Lopes: "A Bárbara é uma jogadora que tem feito um percurso na Seleção e que esteve connosco em vários períodos nas camadas jovens. Neste momento, encontrou o seu lugar em campo, onde consegue tirar o melhor das suas capacidades. O seu pé esquerdo aporta muito; em Portugal necessitamos disso. Tem feito uma época muito positiva e sentimos que era o momento de a trazer para trabalhar connosco e perceber o que pode acrescentar à Seleção".
Inglaterra e Bélgica: "Acima de tudo, os objetivos estão claros. Somos uma equipa que regressou à Liga A e o objetivo é manter-nos nesse espaço. Sabemos que é difícil. Temos um grupo com campeãs da Europa e do Mundo, o que nos vai obrigar a elevar o nosso nível de competitividade. A Inglaterra é uma equipa altamente dominante, que toda a gente reconhece, com um ritmo de jogo elevado. As jogadoras atuam em grandes campeonatos e disputam fases finais de grandes competições. Temos ainda uma Bélgica que trocou de treinador ao fim de 12 anos, o que nos leva a tentar antecipar desafios que não conhecemos tão bem. Serão dois jogos de máxima exigência. Só um Portugal ao mais alto nível poderá competir".
Beatriz Fonseca: "À semelhança da Bárbara, a Beatriz encontrou na ideia de jogo do Sporting uma zona onde tem conseguido estar a um nível bastante positivo. Acompanhamos todas as jogadoras portuguesas; ela tem aproveitado as oportunidades no clube e mostrado o seu valor nessa posição. Sabemos que nos pode aportar algo diferente em várias posições".
Fátima Pinto: "A Fátima, infelizmente, está inapta clinicamente".
Regresso à Liga A da Liga das Nações: "A questão da Liga das Nações e do Campeonato da Europa são tópicos que têm sido abordados. Não conseguimos ter um Portugal agora e outro completamente diferente depois. Queremos um Portugal que possa crescer para estar na sua melhor forma no Campeonato da Europa. O nível e o espaço de trabalho com a equipa são diferentes e queremos que estes três estágios, que vamos ter até ao Euro, sirvam para desafiar a equipa e compará-la com as outras".
Começar em casa: "Acima de tudo, poder começar em casa, ao contrário do que aconteceu na última Liga das Nações, permite algo diferente. Ganhamos sempre mais por não termos de viajar e conseguimos estar mais tranquilos. Esse início é uma situação muito mais logística, mas sabemos que temos de jogar contra todas as equipas, em casa e fora. O lado logístico favorece-nos, pois conseguimos estar mais tempo no país e as nossas jogadoras têm mais estabilidade. É sempre positivo esse lado emocional".
Calendarização: "Não controlamos essa parte do sorteio. O grande foco das jogadoras é pontuar em todos os jogos, sabendo que os desafios serão completamente distintos. A nossa preocupação é preparar o máximo de jogadoras possível".
Caso de Stephanie Ribeiro obriga a um acompanhamento diferente no México? "A jogadora portuguesa tem tido reconhecimento internacional fruto do que tem feito. Claro que, para nós, o acompanhamento é igual ao das jogadoras que estão cá. Observamos todos os jogos, o máximo possível in loco, temos muito diálogo com os treinadores que estão fora e enfrentamos o desafio do jet lag, mas já estamos habituados. Temos uma unidade de saúde e performance que nos apoia bastante".
Duplo embate com a Espanha no próximo estágio: "Na Liga das Nações, ficou provado que o objetivo é pontuar em todos os jogos. Sabemos os adversários que teremos pela frente, mas a mentalidade tem de ser essa. Por muito que tentemos ver de outra forma, as equipas que não forem competitivas acabam por sofrer. Na última Liga A, dos seis jogos, apenas num — quando fomos à Noruega — não conseguimos ser competitivos e manter a nossa identidade".
Fernando Gomes: "Um abraço de agradecimento e reconhecimento ao Dr. Fernando Gomes e à direção por tudo o que nos proporcionaram. Foi um trabalho incrível, que nos permitiu ser mais competitivos".