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Perigos da Bélgica: "Os nossos últimos jogos com a Bélgica têm sido muito equilibrados, decididos sempre nos pormenores. É uma equipa que tem vindo a crescer desde que a nova treinadora entrou. É uma equipa diferente daquela que encontrámos em fevereiro. Defende muito bem, procura ter linhas compactas e é muito forte no momento de recuperação. Temos, mais uma vez, de procurar ser equilibradas no jogo, ter um jogo posicional que nos permita criar desequilíbrios e manter o equilíbrio no momento de perda".
Portugal joga com dois resultados possíveis para o objetivo. Menos pressão? "Esta equipa joga sempre para ganhar. É isso que procuramos. Às vezes não somos suficientemente competentes para conseguir o resultado que queremos, mas o que temos trabalhado e desejado são os três pontos. Sabemos que poderemos jogar com dois resultados, mas isso só será considerado quando a árbitra levantar o tempo extra. Até lá, o pensamento é sempre o mesmo: a busca pelos três pontos".

Problemas físicos de Diana Gomes e Jéssica Silva: "Tivemos também o caso da Ana Seiça. Estamos com algumas condicionantes e teremos de esperar até à hora do jogo para perceber a capacidade de todas. Estamos a trabalhar para ter todas disponíveis".
Várias ausências, mas grupo reinventa-se: "Queremos sempre contar com todas. No entanto, quando são situações que nos ultrapassam, como lesões, temos muita pena. Mas confiamos sempre no grupo que temos. Nunca foi desculpa a ausência de uma jogadora. Contamos muito com o valor das jogadoras que cá estão. Acreditamos muito nelas".
As madeirenses Fátima Pinto e Telma Encarnação vão ser titulares? "Teremos de esperar. Ainda temos mais um treino. Temos um grupo equilibrado e, por isso, em função da estratégia e do trabalho, poderão ter mais ou menos minutos. Será sempre em função da estratégia".
Portugal com figurino diferente? "Começámos com três, passámos para quatro — temos essa capacidade. Esta equipa tem essa versatilidade. Sabemos que a Bélgica se vai preparar para isso. Temos de preparar as jogadoras para todos os cenários e procurar formas de criar problemas à Bélgica".
Impacto das goleadas: "Tem sempre impacto. Não gostamos desse tipo de resultados. Trabalhamos muito para que não aconteçam, e felizmente não têm acontecido muito nos últimos anos. Não é a nossa identidade, mas sabemos o que temos de fazer para melhorar. Estamos a trabalhar para dar mais um passo em frente e fazer crescer a equipa. Temos muito brio e trabalhamos arduamente para dar uma melhor resposta. Já conseguimos dar resposta em muitos momentos, contra grandes equipas".

Manutenção na Liga A: "Queremos manter-nos nesta divisão. Nunca nenhuma equipa do pote 4 conseguiu garantir a manutenção antes da última jornada. Estamos em boas condições para o conseguir e vamos fazer tudo para que isso aconteça. Mas sabemos que temos pela frente um adversário que nunca foi despromovido — com certeza que não quererá ficar com esse carimbo. Nós vamos fazer tudo para fazer história no futebol europeu. Isso passaria sempre por garantir o acesso ao play-off e, em outubro, lutar pela manutenção".
Jogar na ilha da Madeira: "Para nós, é Portugal. Estar perante os adeptos portugueses deixa-nos muito contentes por estarmos na ilha. Queremos muito sentir esse carinho. Há muito tempo que não vínhamos cá. Temos ótimas referências daqui e acreditamos que iremos ter um estádio cheio — e precisamos muito disso para conseguirmos os nossos objetivos".