Sonia Bermúdez (41 anos) mostra-se otimista e sonha com a revalidação do título em Madrid: "Gostava muito que conquistássemos o troféu pelas futebolistas, porque o merecem. É uma geração que lutou imenso para chegar a finais e mudar o rumo do futebol espanhol. É de destacar que, graças ao seu futebol, amanhã vão estar 70.000 pessoas no Metropolitano".
E acrescenta: "Também pelo staff e por todos os que trabalham na federação, porque sou eu que estou aqui sentada, mas há pessoas por trás que nos apoiam para que nada nos falte. E, a nível pessoal, seria um sonho poder vencer amanhã".
No entanto, Bermúdez lamenta a lesão de Aitana Bonmatí, uma ausência de peso para a seleção.
"Falamos muito de futebol e de finais, mas no fundo somos pessoas com sentimentos. A ausência da Aitana é muito importante, tal como a da Salma (Paralluelo) ou da Patri (Guijarro). Ontem foi um pouco um balde de água fria, porque quando há uma lesão sente-se", afirmou.
Apesar disso, demonstra total confiança no resto do plantel: "Temos 24 jogadoras preparadas para entrar amanhã (terça-feira) e é isso que nos transmitem em cada treino".
Soluções
A jogadora da zona de Vallecas garante que não ficou surpreendida com o desempenho da Alemanha em Kaiserslautern.
"Quando o jogo termina, pensamos e procuramos soluções. Nada do que a Alemanha fez me surpreendeu, porque sabíamos que era uma equipa muito intensa, que pressiona pelo centro e tem jogadoras muito verticais nas alas. Trabalhei com o staff para encontrar soluções e contrariar isso", explicou.
Além disso, antevê um jogo equilibrado esta terça-feira: "A nível futebolístico, penso que será um encontro decidido por pormenores. A posse de bola será fundamental, tal como acumular passes e manter a bola durante mais tempo. Tudo passará por aí e vamos trabalhar para que assim seja. Mentalmente, jogar em casa certamente nos dará uma ajuda."
