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João Palhinha: "Não tenho problema nenhum em assinar camisolas do Benfica ou do FC Porto"

João Palhinha, médio do Bayern Munique e da Seleção Nacional
João Palhinha, médio do Bayern Munique e da Seleção NacionalAlexandra BEIER / AFP
João Palhinha, médio internacional português de 29 anos, sagrou-se campeão alemão pelo Bayern Munique e esteve, antes de se juntar à Seleção Nacional, no Jamor a assistir à final da Taça de Portugal entre Sporting e Benfica, vendo os leões, onde foi formado, conquistarem a dobradinha.

"É bom sentir o carinho das pessoas, é algo que me tem de dar orgulho, se as pessoas me tratam de forma carinhoso é sinal de que fiz algo de bom, que deixei uma boa imagem. Mesmo adeptos do Benfica, tive muitos a pedirem-me fotografias. Agora fugindo um bocadinho, mas lembro-me que quando cheguei ao Fulham um dos primeiros jogos da pré-época foi contra o Benfica, no Algarve. Quando entrei para o relvado antes do jogo já estavam muitos adeptos no estádio e, nesse momento, aplaudiram-me. Tinha acabado de assinar, tinha vindo do Sporting para o Fulham. E esses aplausos fizeram-me sentir mesmo feliz, é algo que te marca", afirmou João Palhinha, em entrevista ao Tribuna Expresso.

"Independentemente das rivalidades criadas, sentir que aquilo estava a acontecer em Portugal, onde é realmente muito difícil porque estamos sempre à espera do contrário, de sermos assobiados, porque é o normal. Depois fui assinar algumas camisolas de adeptos do Benfica e não tenho problema nenhum, seja do Benfica ou do FC Porto. Tem tudo a ver com respeito e sempre o tive por qualquer instituição, sentir aquele carinho, naquela altura, foi muito especial", acrescentou.

Agora, Palhinha muda o foco para a Seleção Nacional, antes da meia-final da Liga das Nações, contra a Alemanha.

"Para testarmos acima de tudo, enquanto seleção, é inevitável dizer isso. Porque, obviamente, quando jogas contra uma França, quando jogas contra uma Alemanha, quando jogas contra uma Espanha, uma Inglaterra, é totalmente diferente do que jogares contra uma seleção mais pequena. Mas não vamos também descredibilizar um bocadinho o que é que tem vindo a ser feito, porque acho que o trabalho tem sido bom. Agora, acima de tudo, é um teste sempre para nós, enquanto seleção, para percebermos realmente o patamar em que estamos comparativamente com as melhores seleções da Europa", explicou.

"Não basta só dizer que temos este e aquele jogador, temos vários jogadores, aliás, nos melhores clubes da Europa, há que também, enquanto coletivo, demonstrar isso quando temos estes jogos com esta dificuldade acrescida", defendeu o médio português.

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