Recorde as incidências da partida
João Neves (médio de Portugal)
Análise ao jogo: "A Dinamarca esteve melhor do que nós, mas estamos cientes de que ainda falta um jogo. Vai ser em nossa casa, com os nossos adeptos e vamos resolver os problemas que tivemos e melhorar."
O que falhou? “Deveríamos ter mais intensidade, a nível tático e técnico, e vamos melhorar os aspetos menos bons e manter os positivos. E vamos fazer o nosso jogo lá, porque aqui não o fizemos.”
Segunda mão: “Esta época também já estive num resultado menos positivo e depois levámos a melhor. O futebol é assim e é bonito porque há muitas reviravoltas e todos os jogos são diferentes. Lá vai ser um melhor jogo da nossa parte e, fazendo o nosso jogo, estamos muito mais próximos de alcançar a vitória.”
Faltou o quê? “Ainda não vi o jogo, o míster e a equipa técnica ainda não o analisaram, mas seguramente vamos analisar, trabalhar e ver o que fizemos ou não. E vamos melhorar de certeza absoluta. Se queremos ganhar em Alvalade, temos de dar muito mais de nós.”
Bruno Fernandes (médio de Portugal)
O que faltou a Portugal? "Acho que foi um bocadinho falta de agressividade, não aproveitamos bem o espaço que a Dinamarca deixou nas costas, pelo facto de querermos ter bola, querermos jogar, acabámos por cair no erro de jogar demasiado e não aproveitar a velocidade do Pedro Neto e do Rafael Leão para o 1x1 na frente, quando jogamos contra equipas que nos querem pressionar homem a homem e temo dois jogadores como o Pedro Neto e o Rafael Leão, temos de explorar a velocidade deles."
Exibição preocupa para a segunda mão? "Nada preocupa. Nós temos uma Seleção muito experiente e também muito jovem ao mesmo tempo. Estamos cientes daquilo que somos capazes de fazer, não é nada preocupante mas sim uma lição do que temos de fazer diferente para o próximo jogo. Falta pouco mas teremos o tempo para ver o jogo, tentar explorar aquilo que temos de fazer no próximo jogo. Obviamente eles com o resultado na mão vão fazer um jogo um bocadinho diferente, mas nós temos a capacidade total para reverter o resultado."
Níveis de confiança: "Sempre no máximo. Não muda nada os resultados não mudam a confiança desta equipa não interrompe aquilo que é a capacidade que nós temos para ganhar jogos e faremos tudo para o próximo jogo."
Diogo Costa (guarda-redes de Portugal)
Explicações: “Foi um dia mau para a Seleção. Vamos muito a tempo de poder corrigir este jogo. Resta-nos treinar e preparar melhor o jogo.”
Corrigir dentro de campo: “Acho que não conseguimos praticar o nosso futebol. Jogámos mais o futebol que eles queriam do que o que nós queríamos. Por isso, correu mal. Mas temos de ir agora com tudo para levarmos o melhor para a Seleção.”
Penálti defendido: “Estudamos os batedores. Nunca vou com um lado decidido, é muito do cheiro de cada guarda-redes, e foi por aí. Senti que, no olhar dele, podia mandar para a minha direita e acreditei.”
Corrigir na segunda mão: “Claro que sim. Temos uma solução com imensa qualidade. Não é por um jogo mau que não somos bons. Não é por aí. Foi um dia mau, mas vamos à procura do melhor no próximo jogo.”
Rúben Dias (defesa de Portugal)
O que faltou? "Faltou intensidade, ganhar duelos e faltaram coisas para as quais vamos olhar agora. Há valores que são inegociáveis e ter intensidade e ganhar duelos são coisas inegociáveis."
Dinamarca surpreendeu? "Não nos apanharam de surpresa porque sabemos a qualidade que têm. Vamos olhar para a frente e se queremos preparar esta seleção e geração para ganhar em grande é com jogos destes e não com jogos mais fáceis e a brilhar em jogos que não têm tanta dificuldade. É aqui que temos de crescer e de ser bons."
Diferenças entre as equipas: "Num jogo destes, não igualando a intensidade e agressividade nos duelos fica difícil competir porque do outro lado há uma equipa com qualidade. (...) Sem essa agressividade, nem o melhor plano do Mundo resulta."