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A Espanha empatou 2-2 com os Países Baixos na primeira mão dos quartos de final, em Roterdão, na quinta-feira, depois de ter estado em desvantagem frente aos anfitriões reduzidos a 10, até Mikel Merino empatar nos descontos, evitando assim a primeira derrota num jogo oficial em dois anos.
"Este é um grupo de jogadores de futebol excecionais, mas também damos especial importância aos valores. Digo sempre que é preciso ter boas pessoas para poder gerir um balneário. O sofrimento e a capacidade de o ultrapassar é algo que esta equipa tem. Não conheço este desporto sem sofrimento. O sofrimento é muito saudável, não só para o desporto, mas para qualquer atividade", afirmou De la Fuente aos jornalistas.
"É estranho. Tivemos mais posse de bola do que os Países Baixos, tivemos mais remates à baliza... e a sensação que temos é que estivemos à mercê dos nossos adversários. Os Países Baixos são uma grande equipa e é normal que, em certos momentos, tomem a iniciativa", acrescentou.
A Espanha recebe os neerlandeses na segunda mão, no domingo, em Valência, onde dezenas de milhares de adeptos se deslocaram apenas para ver o treino dos campeões europeus. A Espanha está invicta há 22 jogos oficiais e De la Fuente está confiante de que a equipa aumentar a série.
"O problema das vitórias é que nos habituamos a elas e é difícil perder a motivação. Queremos continuar com esta dinâmica, sabendo que todos os dias os desafios são mais difíceis. Os rivais conhecem-nos cada vez mais e são muito bons. Amanhã pode muito bem ser uma final do Campeonato da Europa. Isto é muito difícil e cada vez mais difícil. Queremos continuar a estar em posição de ganhar e estamos. Vamos dar tudo por tudo para continuar a ganhar", continuou.
À exceção do defesa Pau Cubarsi, que sofreu uma lesão no tornozelo na primeira mão e regressou ao Barcelona, De la Fuente disse que todos os jogadores estavam em "perfeitas condições", embora não tenha divulgado a equipa inicial.
"É um plantel de grandes jogadores e estamos a geri-lo como qualquer outra equipa. Há três grandes jogadores que têm de ficar de fora (da ficha de jogo)... Toda a gente encara isto com naturalidade e camaradagem", indicou.
