A estreia da equipa na Liga das Nações em 2018 foi espetacular. Com a chegada de Luis Enrique ao banco, e após o fiasco da derrota no Mundial da Rússia, nos oitavos de final, a Espanha deslumbrou no início da fase de grupos.
Uma vitória por 2-1 em Wembley contra a Inglaterra, que tinha ficado em quarto lugar no Mundial, e um convincente 6-0 em Elche contra a Croácia, vice-campeã do Mundo, com golos de Saúl, Asensio, Kalinic na própria baliza, Rodrigo Moreno, Sergio Ramos e Isco, foram o melhor cartão de visita da Espanha.
No entanto, duas derrotas (2-3 no Villamarín contra a Inglaterra e 3-2 contra a Croácia em Zagreb) relegaram a seleção espanhola para o segundo lugar do grupo (apenas a primeira equipa, a Inglaterra, passou) e para uma eliminação precoce.
Um segundo lugar e um título
Na edição de 2020-2021, as coisas foram diferentes. Com grupos de quatro, a Espanha terminou em primeiro lugar, à frente da Alemanha, Suíça e Ucrânia. Na memória de todos, a vitória por 6-0 sobre a seleção alemã em La Cartuja, com um hat-trick de Ferran Torres e golos de Morata, Rodri Hernández e Oyarzábal.
A Final Four foi disputada em Itália e a Espanha, na estreia de Gavi, eliminou os anfitriões nas meias-finais, com dois golos de Ferran Torres. A França esperava-o na final em San Siro. A Espanha adiantou-se no marcador por intermédio de Oyarzábal, mas um golo de Benzema e outro de Mbappé em fora de jogo deixaram os espanhóis com um golo de vantagem.
Em 2022-2023, a Espanha conquistou o título no que foi um preâmbulo para a vitória no Euro2024, na Alemanha. Na fase de grupos, a equipa já treinada por Luis de la Fuente terminou em primeiro lugar, à frente de Portugal (que derrotou por 1-0 em Lisboa, com um golo fundamental de Morata), Suíça e República Checa.
A final four foi disputada em Roterdão, onde se realizou a primeira mão dos quartos de final contra a Holanda. Nas meias-finais, a Espanha derrotou a Itália por 2-1. Yeremy abriu o marcador, Immobile empatou de grande penalidade e Joselu, desviando um remate de Rodri no último minuto, marcou o golo da vitória.
Na final contra a Croácia, 0-0 e penaltis, onde Unai Simón apareceu para defender os pontapés de Majer e Petkovic. Dani Carvajal marcou o último penálti para dar o título à Espanha.
