Oito jogadores foram retirados do plantel do selecionador interino, Lee Carsley, antes do jornada dupla de Inglaterra, contra a Grécia e a República da Irlanda, esta semana.
Phil Foden e Jack Grealish, do Manchester City, Trent Alexander-Arnold, do Liverpool, Cole Palmer, do Chelsea, e Bukayo Saka e Declan Rice, do Arsenal, foram alguns dos jogadores que abandonaram a equipa no início da semana.
Mas antes do jogo da Inglaterra na Grécia - um dos últimos jogos de Carsley no comando - o capitão Harry Kane chamou as desistências de "vergonha" e sugeriu que a data de início de janeiro do novo técnico Thomas Tuchel era uma desculpa potencial.
"É uma pena esta semana", disse Kane.
"É um período difícil da época e talvez se tenha aproveitado um pouco. Não gosto muito disso, para ser totalmente honesto. Acho que a Inglaterra vem antes de qualquer situação no clube", afirmou.
Kane também elogiou o trabalho de Gareth Southgate, o antigo selecionador, por ter tornado jogar pela Inglaterra uma "alegria" e referiu a sua preocupação com o facto de tal honra ter "começado a desaparecer".
"Penso que a alegria de jogar pela Inglaterra - ele (Gareth Southgate) trouxe-a de volta. Em cada campo, as pessoas estavam entusiasmadas por vir e, no campo, as pessoas queriam jogar pela Inglaterra", acrescentou.
"Isso é o mais importante. A Inglaterra vem antes de tudo, vem antes do clube. É a coisa mais importante que se joga enquanto futebolista profissional. O Gareth estava atento a isso e não tinha medo de tomar decisões se isso começasse a ser desviado de certos jogadores", explicou Harry Kane.
A Inglaterra está em segundo lugar no Grupo B2 - três pontos atrás da líder Grécia - e precisa de uma vitória no Estádio Olímpico de Atenas para ter hipóteses de subir automaticamente à Liga A.