A Liga das Nações está de volta. Nascida em 2018 como forma de eliminar os particulares e trazer mais um troféu europeu de seleções, a prova pode-se considerar um sucesso por parte da UEFA. Nas três edições já realizadas existiram três vencedores – Portugal, França e Espanha – e o equilíbrio parece ser a palavra de ordem.
Contudo, nem o facto de agrupar as seleções de um nível semelhante na mesma divisão parece ajudar Islândia e São Marino. Estas duas seleções são as únicas que ainda não celebraram um triunfo num jogo da Liga das Nações.
Se o facto de São Marino dificilmente é uma surpresa – estão desde abril de 2004 sem vencer um jogo – a Islândia já levanta algumas sobrancelhas. Uma das surpresas do Euro-2016, o conjunto nórdico teve a esperança de dar um passo em frente na hierarquia do futebol europeu, mas rapidamente esvaneceu.
Na primeira edição fez parte da Divisão A e perdeu os quatro jogos que fez num grupo com Suíça e Bélgica (marcou um golo e sofreu 13). A reformulação da prova permitiu que ficasse no primeiro escalão em 2020/21, mas os resultados foram igualmente maus: seis derrotas um grupo com Inglaterra, Dinamarca e Bélgica (três golos marcados, 17 sofridos).
A queda para a Divisão B foi inevitável e aí a Islândia conseguiu de alguma forma equilibrar as coisas, talvez até demasiado. Somou quatro empates num grupo com Albânia e Israel (Rússia era a outra equipa) e terminou na segunda posição, superando mesmo os albaneses.
Desta feita, em 2024, o cenário volta a parecer pouco animador. Inserida no Grupo B4, Islândia terá pela frente País de Gales, Turquia e Montenegro. Em teoria, a melhor hipótese de vitória acontece logo na primeira jornada, em que recebe os montenegrinos, o conjunto que subiu da Divisão C, na prática veremos se os islandeses conseguem quebrar o enguiço.