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Já depois disso, a seleção nacional passou sempre mal na Baviera, mais recentemente na fase final do Euro-2020, em que acabou derrotado por 4-2 ainda nos grupos, mas também em todo solo germânico, em que apenas venceu por uma vez perante a equipa local, há precisamente 40 anos, em Estugarda.
A equipa de Roberto Martínez necessita de imitar o golaço de Carlos Manuel em 1985 para chegar à final da Liga das Nações e continuar a sonhar com novo título depois do sucesso em 2019, na edição inaugural da prova.
Depois de acabar com o feitiço que tinha com a França na final do Euro-2016, em que era sempre eliminado pelos franceses em todas as provas, agora Portugal tem nova oportunidade para fugir ao domínio germânico, depois de várias décadas de desilusões.
Contudo, o palco será Allianz Arena, estádio em que a seleção lusa falhou o acesso ao que seria a sua primeira final de um Campeonato do Mundo, em 2006, ao cair por 1-0 precisamente perante os franceses (1-0), com um golo de penálti Zinédine Zidane.
Já depois disso, numa edição do Euro2020 que abraçou vários países e cidades, Portugal sofreu uma pesada derrota com a Mannschaft no recinto de Munique, desta vez por 4-2, resultado que já era habitual.
Antes, no Mundial-2014, no Brasil, derrota por 4-0, no Euro-2012, na Ucrânia, desaire por 1-0, e, no Euro-2008, em Basileia, na Suíça, eliminação nos quartos de final por 3-2.
A Alemanha gosta de Portugal nas fases decisivas e, sobretudo, quando joga em casa, com a única desilusão germânica, e sucesso luso, a acontecer no caminho para o Europeu de 1986, com o eterno golo de Carlos Manuel que lançou a equipas das quinas para o torneio que decorreu em França.
Pelo meio, em Berlim, Portugal ainda sonhou com a presença no Mundial-1998, com Pedro Barbosa a deixar a formação lusa em vantagem na qualificação, mas com os germânicos a conseguir empatar (1-1), numa partida marcada pela expulsão de Rui Costa, agora presidente do Benfica, que ficou a chorar após o vermelho visto por atrasar uma substituição.
Além de resultados, derrotas e vitória, Portugal leva três golos na própria baliza em solo germânico, algo iniciado por Petit, em 2006, e reforçado por Rúben Dias e Raphael Guerreiro, em 2020.