Lukaku, de 31 anos, foi também nomeado co-capitão da equipa, ao lado de Kevin De Bruyne, pelo novo treinador Rudi Garcia, e usará a braçadeira na quinta-feira, quando a Bélgica defrontar a Ucrânia na primeira mão do playoff da Liga das Nações em Múrcia, Espanha.
"Vou ser sincero, depois da derrota contra a França fiquei muito desiludido. Disse ao Jan Vertonghen que já não me sentia ligado à seleção nacional", afirmou Lukaku, depois de um 2024 infeliz para os belgas.
A Bélgica foi eliminada pela França nos oitavos de final do Euro-2024, na Alemanha, e não conseguiu terminar nos dois primeiros lugares do seu grupo da Liga das Nações.
"Houve muitas coisas que não consegui aceitar durante o Campeonato da Europa, incluindo o ambiente (na equipa). Mas falarei sobre isso noutro dia", disse aos jornalistas em conferência de imprensa.
Lukaku, que falhou os jogos da Liga das Nações em setembro e outubro, ficou convencido a continuar a sua carreira internacional depois de uma conversa com o novo diretor técnico da Federação Belga de Futebol, Vincent Mannaert.
"Ele apresentou-me uma nova visão. Depois apercebi-me de que não podia parar assim. Tive boas conversas com o treinador (Garcia), depois das quais tive a certeza de que queria levar a Bélgica de volta ao topo", revelou.
Lukaku, que marcou 85 golos em 120 jogos desde que se estreou na seleção nacional, aos 16 anos, em 2010, disse que não queria ficar a pensar no mau desempenho da Bélgica no ano passado.
"O mais importante agora é concentrarmo-nos no dia de amanhã. Queremos voltar a mostrar a nossa mentalidade vencedora em campo. Temos de mostrar aos nossos adeptos que temos orgulho em vestir esta camisola", acrescentou.