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Martínez: "O debate e as críticas não fazem sentido, Quenda a desfrutar da festa é ouro futebolístico"

Atualizado
Roberto Martínez, selecionador nacional
Roberto Martínez, selecionador nacionalMIGUEL A. LOPES/LUSA
Portugal venceu a Dinamarca por 5-2 e apurou-se para a final four da Liga das Nações. No final do encontro, Roberto Martínez reagiu à passagem em declarações ao Canal 11. Leia abaixo.

Recorde as incidências da partida

Resposta da equipa: "Muito satisfeito. Tivemos as duas coisas que não tivemos em Copenhaga, convicção e identidade. Desde o primeiro minuto, tivemos foco, intensidade e convicção. Depois utilizámos a vantagem de jogar em casa, com os nossos adeptos. Isso ajudou muito. Foi um desempenho que me deixa muito satisfeito e, como selecionador, ver os jogadores que entram e mostram os valores que o balneário tem, deixa-me muito satisfeito. Merecem a festa que tivemos".

Alterações: "A análise de um jogo está sempre relacionada com o resultado final, mas há muitos outros aspetos. A atitude, o compromisso, o que temos no balneário é motivo de orgulho para todos os portugueses. Há uma competitividade máxima. Tivemos o Pedro Neto e Renato Veiga fora dos 23, o Inácio e o Chico entram no 11 e continuamos com os mesmos níveis. Comecei em Alvalade há dois anos com um sentimento de orgulho e o sentimento está a crescer. Fiquei muito orgulhoso com o desempenho que tivemos hoje".

Conferência de imprensa

"Tivemos uma festa do futebol e isso é o importante. A seleção não é para a crítica do selecionador, é para estar orgulhoso e desfrutar dos jogadores que temos. Vimos uma mistura de gerações: o Bernardo Silva a fazer 100 jogos, o Geovany Quenda no banco e um balneário muito especial.

Estamos aqui para ganhar. O jogo em Copenhaga não correu bem, aceitámos isso, mas hoje mostrámos o trabalho feito nestes dois anos. Marcar cinco golos é sempre importante, o desempenho foi muito bom e limpámos totalmente o desempenho que fizemos em Copenhaga. O debate e as críticas, para mim, não fazem sentido.

O futebol moderno mudou muito. Há 10 anos falávamos sempre de um onze inicial e as equipas hoje em dia não são só o onze inicial. Os jogadores continuam a mostrar competitividade no balneário e é importante ajudar os jogadores no espaço de seleção. Não é a primeira vez que os jogadores que entram fazem a diferença. Ver o Quenda a desfrutar da festa e a aprender com jogadores com 100 internacionalizações é ouro futebolístico.

Em dois anos, já utilizámos 42 jogadores. Não estamos a falar de uma geração de 10 jogadores, é um grupo aberto com jogadores diferentes e precisamos de criar um ambiente competitivo. É uma prova de que o balneário é forte, trabalha muito bem e o compromisso é total. Essas são as dores de cabeça que um selecionador gosta.

A nossa visão tática foi muito boa. Ao contrário do jogo em Copenhaga, não tivemos problemas com a Dinamarca na zona central e criámos uma estrutura defensiva muito boa. Sofremos um golo num erro que acontece no futebol, mas, no geral, tivemos uma atitude de equipa ganhadora. Houve aspetos bons e aspetos menos bons, mas o mais importante é ganhar e continuar a crescer.

O Cristiano Ronaldo foi muito importante hoje, tal como o Diogo Jota e o Francisco Trincão foram essenciais. Hoje vemos uma seleção com brilho, qualidade e valores incríveis. O Cristiano teve um bom desempenho, tal como o Gonçalo Ramos quando entrou. É uma equipa que continua a mostrar uma ideia e intenção muito claras. Não vi nenhuma diferença." 

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