Tempo para preparar Liga das Nações: "É o mesmo para o adversário. É o que acontece no futebol de seleções. O importante é estar aqui. A final four é a competição que precisamos".
Importância da Liga das Nações: "É uma competição importante, para ganhar. Precisamos de mostrar responsabilidade. Para Portugal, chegar às fases finais de Mundiais e Europeus é uma exigência. Queremos tentar ganhar a Liga das Nações, não há muitas hipóteses para ganhar uma taça no futebol de seleções. Não há nada melhor do que ganhar".
Vontade de ganhar: "O nosso balneário luta sempre com essa determinação. Há um caminho, um percurso. Precisamos de demonstrar o compromisso certo, e posso garantir aos adeptos que o nosso é exemplar. Estamos a trabalhar, a tentar criar aspetos que podem ajudar em situações contra adversários como Alemanha, França e a Espanha".
Exigências de Pedro Proença: "Não foi uma exigência, foi uma continuação. O acreditar. Mostrou muito apoio. A nova direção e o presidente estão a apoiar muito o que começámos a fazer durante o Europeu. Vamos trabalhar, certamente, para criar o melhor nível no balneário para o Mundial. O presidente foi muito claro, disse que o seu apoio e confiança estavam lá".

Apoio igual ao de Fernando Gomes: "Faz parte, tentar acompanhar o projeto da Seleção"
Notícias que apontam a possível saída: "Preciso de ser honesto. Desligo totalmente do barulho e do ruído que acontece fora do trabalho de todos os dias. Tenho uma responsabilidade, a de trabalhar todos os dias para criar o melhor balneário para a seleção".
Fantasmas: "O meu foco é trabalhar sempre. Opiniões e críticas fazem parte, acontecem. Neste torneio, acho que fazer 10 jogos é positivo. Só há quatro seleções que estão entre as melhores da Europa. O sucesso é ganhar. O resto faz parte do percurso de preparar a equipa para o Mundial".

Cristiano Ronaldo: "Não há outro jogador que tenha mais de 200 internacionalizações. É uma experiência única. Mas todos os jogadores têm uma exigência constante. É um acompanhamento meticuloso. Se falarmos do Cristiano jogador, estamos a falar de um ponta-de-lança com 18 golos em 23 jogos ao nível de seleções, os dados falam. Como pessoa, que é o mais importante, o compromisso é total e exemplar. Está sempre preparado para ajudar os jogadores novos, está a desfrutar todos os dias. E esse é o papel muito importante do capitão. É uma ajuda para toda a equipa. Quando o seu compromisso é exemplar, o capitão é muito importante. E durante estes dois anos e meio, nos jogos em que tivemos, a sua solidariedade, responsabilidade e ajuda com os companheiros foi de um capitão exemplar".
Cristiano a suplente: "O Cristiano já ajudou a nossa seleção desde o banco, já aconteceu na Liga das Nações. Faz parte. Estamos a falar de um 11 inicial que tem mais cinco substituições. O jogo mudou muito".
Se tiver de ser suplente: "Como selecionador, tenho de tomar as melhores decisões para a equipa. Acho que mostrei que vou fazer sempre isso, num trabalho muito profissional e honesto. Temos de tomar decisões constantemente".

Rodrigo Mora pode ser o novo Quenda: "Acho que precisamos de valorizar o que temos. Temos jogadores jovens, com alto potencial. Uma coisa é o talento. Temos a responsabilidade de ajudar o talento a chegar ao máximo nível. O Quenda está a crescer muito, fez uma época muito boa, e a experiência na seleção ajudou muito à sua evolução. Mora merece estar no espaço da seleção. O que fez no seu clube, o jogador que ele é, com a capacidade de marcar nove golos e de decidir dentro da área aos 17 anos..."
Potencial de Rodrigo Mora: "Tem um potencial acima da média. Estamos a falar de um jogador de 18 anos que decide jogos. Precisamos de valorizar o papel do treinador do clube. Dar confiança a um jogador assim é porque há muito trabalho no dia-a-dia. Quenda, Mora, João Simões estão já a ser importantes".
João Simões às portas da seleção: "Está. Um jogador que consegue ser homem do jogo na Liga dos Campeões merece ser acompanhado pela seleção".

Pedro Gonçalves: "Foi muito importante a forma como o Pedro voltou e ajudou a sua equipa. Mostrou maturidade e acho que, agora, pode ajudar muito numa fase final, onde precisamos de experiência. Dentro da dinâmica da seleção, há jogadores que mudaram. Há um ano, Bernardo Silva e Vitinha eram mais 10, agora estão mais na construção. Isso abre espaço noutras posições".
Prefere Klopp ou Guardiola: "É um misto dos dois. Da minha experiência. A minha influência como treinador foi o Cruyff, porque cria uma flexibilidade tática. Criar superioridades numéricas... Mas a minha experiência é o futebol britânico, mais físico. Sou uma mistura. Gosto do jogo rápido, mas também inteligente. Para utilizar o talento, precisamos de um equilíbrio coletivo. Já mostrámos que, começámos com uma ideia de três centrais, e depois mudámos para dois. Mas nunca mudámos as posições com bola, as dinâmicas. O futebol de seleções é muito diferente do futebol de clubes"
Alemanha com Vitinha ou Palhinha: "A Alemanha joga em casa".
Palhinha joga na Alemanha: "Não sei... Falamos das melhores ligações quando já treinámos com o jogador. Precisamos de uma presença psicológica e capacidade de resiliência para mostrar o nosso valor antes de mostrar a qualidade futebolística".
Sentimento português: "Sinto. Posso falar da minha família. Tenho duas filhas e elas adoram Portugal. A minha mulher também. Acho que é um país incrível. Uma família (de fora) poder sentir-se em casa... Mas a paixão que senti durante o Europeu fica comigo para sempre. Agora quero fazer o que nunca foi feito, que é ganhar o Mundial".
Bacalhau: "Sim. Já mudei de ideias. Primeiro gostei muito de bacalhau à brás, mas agora gosto muito de bacalhau com gambas...".