Geovany Quenda: "O que podemos controlar é a lista. O Quenda está a crescer muito, cresceu ainda mais depois do último estágio. Aos 17 anos, estar na seleção, fazer 2 estágios, mostra o potencial e o que pensamos dele. Agora faz parte de competitividade no treino, trabalho, o adversário, o que vamos tentar fazer. Há muitos aspetos. É invulgar encontrar jogadores tão jovens, sub-18, Quenda, João Simões e Rodrigo Mora, que estão em destaque na nossa liga. Gostaria de utilizá-los também é uma pena que o João esteja lesionado e o Mora dispensado. Mas faz parte da formação, Acompanhamos o Quenda desde janeiro de 2023, antes de jogar na primeira equipa do Sporting. O Francisco Chissumba, Martim Fernandes... A idade não é um problema. É aspeto de qualidade, compromisso e trabalhar duro",
Tomás Araújo: “Não está lesionado, mas tem uma lesão crónica. Temos uma boa relação com todos os clubes. Fizemos isso com o Gonçalo Inácio, acho que é a melhor situação. Estive no jogo com o Barcelona, o Tomás Araújo teve de sair antes do final do jogo, tem problemas que precisa de descansar e recuperar”.
António Silva: "Está porque os desempenhos aqui merecem isso, os jogos com a Polónia e Escócia. É jovem, mas com muita experiência e as exibições aqui justificam a presença”.
26 convocados: “O estágio de março tem desafios inerentes. Precisamos de 26 porque há jogadores que não podem fazer dois jogos em 72 horas. O Renato Veiga treinou sete dias e está perfeitamente, mas são dois jogos. O Francisco Conceição temos informação positiva e esperamos que seja convocado no fim-de-semana. E temos 10 jogadores com cartões amarelos, é outra situação.
Pedro Proença: “Está a correr bem, com o esperado. É a chegada de um novo presidente, nova Direção, mas com os objetivos de sempre. O presidente tem transmitido tranquilidade e todas as condições necessárias para obter objetivos comuns”.
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Dificuldades na convocatória: "Estamos a falar de João Cancelo, Otávio e Tomás Araújo que ficaram fora lesionados, mas queremos criar um grupo de continuidade. O processo de escolha é meticuloso, profissional, mas difícil. Durante os últimos três estágios utilizámos 30 jogadores, mais quatro sem minutos. Temos uma limitação com o número de jogadores que podemos convocar. Se pudesse chamar todos, chamava, porque merecem”.
João Neves e Vitinha: “Adorei a exibição do PSG e dos nossos jogadores, mas precisamos de relembrar que essa dupla começa na Seleção, em junho de 2024, e sentimos uma química especial. Estamos a falar de uma dupla de alto nível, contexto diferente, jogadores diferentes, precisamos de equilibrar o onze, mas é fantástico ver exibições assim na Liga dos Campeões. O Vitinha é o maestro do futebol europeu, o homem da batuta. Gosto muito disso, mas não é novo, foi o melhor em campo contra a República Checa, já vimos o Nuno Mendes usado na mesma posição do clube. Estamos muito orgulhosos”.
Tomás Aráujo a lateral: “Não vai ser prejudicado. Fora de posição é uma questão tática. Um jogador no clube precisa de ajustar, afinar, equilibrar um conceito tático. O que avaliamos é a experiência, a exibição, ele jogar na Liga dos Campeões contra o Barcelona é brutal. Numa posição ou outra ajuda o jogador a crescer, ele está a melhorar muito com a possibilidade de jogar numa posição diferente. Não é negativo. Se calhar é positivo”.

Dinamarca: “Conheço a Dinamarca bem, nos últimos anos já os defrontámos. Novo treinador, mas os mesmos conceitos. É uma equipa fácil de reconhecer o que tentam fazer e gosto muito da proposta, do estilo. Mas em março, o importante é o que podemos fazer, equilibrar bem a equipa, ter intensidade, não tanto o adversário”.
Rui Silva: “É um jogador experiente, a vinda para Portugal foi importante. Não só a nível futebolístico, mas a nível pessoal. Ajuda sempre jogar a Liga dos Campeões, tentar ganhar um campeonato, essa exigência ajuda muito. O papel dele é continuar o que fez de muito positivo no primeiro estágio connosco”.
Hjulmand e Harder: “É uma seleção que tem um investimento muito alto nas equipas de formação. É por isso que jogadores novos encaixam muito bem. O Hojbjerg, Poulsen ficam de fora e isso dá uma oportunidade a jogadores de fora. O Isaksen está a fazer a melhor época pela Lazio e muitos outros que vão ter uma oportunidade única em março. É um jogo que queremos ganhar, porque a possibilidade ganhar uma final four é importante para nós”.
João Félix: “Não há lugares garantidos, mas acredito muito nas valências do João Félix. Tem qualidade para jogar entrelinhas, é diferente e especial. A razão de continuar aqui é o que fez no último estágio. Fez o melhor dos últimos anos como selecionador de Portugal e é importante para nós avaliar isso. Não está a ter momentos constantes, teve momentos muito bom, três meses de alto nível no Barcelona, uma estreia incrível no AC Milan. O que está a fazer no clube é uma situação da carreira, o espaço dele na seleção é pelas valências e o que tem feito aqui”.
