José Mourinho associado a Portugal: “Eu posso dizer do meu foco que é o Mundial-2026. É isso que estamos a fazer, trabalhar todos os dias para crescer, melhorar e continuar o percurso dos últimos 28 jogos, nada mais. É o segundo estágio com o novo presidente (Pedro Proença), estamos a continuar o nosso trabalho com boa comunicação, apoio e o que precisamos é foco porque os adversários são fortes”.
Rodrigo Mora: “É um jogador especial. Eu gostava de falar do caminho dele, eu vi jogar pelos sub-17 e foi um impacto muito positivo. O que ele fez aos 17 e 18 anos na equipa principal do FC Porto foi de alto nível. Merece entrar no espaço da Seleção e continuar a evoluir. Pode fazer a diferença no último terço. Marcar 10 golos e quatro assistência com 18 anos… é um jogador especial. Fico com um sorriso quando falo dele, porque acho que vai marcar uma era no futebol português".

João Cancelo e Tomás Aráujo: “Ficam de fora por decisão médica. Diogo Dalot entra porque os testes foram positivos, mas temos de acompanhar os próximos 10 dias para perceber melhor”.
27 jogadores convocados: “Há muitos pontos. Temos muitos jogos pela frente, a final da Liga dos Campeões. Ainda estamos à espera do número final da UEFA, se podemos usar 26 ou 23 jogadores na final four. Tudo isso faz parte da nossa melhor preparação. Precisamos de 27 jogadores, porque podemos trabalhar com eles individualmente, como o Nuno Tavares, o Diogo Dalot, e ter a melhor convocatória para ir à Alemanha”.
Pedro Gonçalves: “Acho que todos os jogadores merecem estar, acaba por ser importante. Teve uma época difícil com a lesão, mas mostrou maturidade importante. Entrou na equipa num momento exigente. Está a crescer, já jogou 90 minutos e o que ele fez no estágio é importante para nós pela experiência”.

Geovany Quenda: “Avaliámos todos os jogadores de forma individual. Há quem pode participar no Europeu sub-21, uma prova muito importante. Temos o Francisco Conceição, Pedro Neto e João Neves que chegam aqui depois de uma boa prova. É esperar pela lista de Rui Jorge, mas trabalhamos juntos”.
Confiança de Pedro Proença: “Estamos na final four da Liga das Nações, um formato muito exigente. Vamos fazer 10 jogos neste torneio, nunca aconteceu. Os adversários são as melhores seleções da Europa. É onde queremos estar e continuar. O trabalho é tentar ganhar, mas também usar para preparar a fase de apuramento para o Mundial-2026. É mais curta da história, três meses, seis jogos. Alemanha, Espanha, França, acima disto não há mais nada e é importante preparar os dois jogos como uma oportunidade de ganhar uma competição, mas também de preparar a qualificação. Um país de 10 milhões de habitantes estar aqui é mostrar o bom trabalho que estamos a fazer, o resto é ruído”.
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Cristiano Ronaldo: “A informação médica é que está apto para os jogos de dia 4 de junho e 8. O resto sinto-me muito contente com a qualidade que temos na convocatória. Há muitas opções, temos de gerir isso. Há jogadores com muitos minutos, outros com menos. Agora é utilizar tudo isso”.

Quatro convocados do Sporting: “Somos todos a Seleção. Não é jogar num clube ou numa liga. É perfil individual, o que pode dar. Então já utilizámos 31 jogadores durante quatro estágios e é o que temos acompanhado num processo profissional, honesto e de muito trabalho”.
Sporting: “Desfrutei muito da competição, uma liga decidida no último jogo mostra competitividade e alto nível. Os meus parabéns para o campeão, para os dois finalistas da Taça de Portugal. E também para um Vitória SC que teve exibições importantes para o futebol português. E desejar as melhores coisas para o Benfica e FC Porto no Mundial de Clubes”.
João Félix: “Tal como o Palhinha, teve menos minutos no clube, mas estão em patamares muito importantes e tiveram um papel importante para chegarmos à final four. Precisamos de continuidade no futebol de seleções. Achamos que ainda são importantes para a fase final”.

Momento da chamada de Pedro Gonçalves: “Preso por ter cão, preso por não ter cão. Sempre foi um jogador importante. Tem muita concorrência, e há situações como o adversário, forma de jogo… Na Alemanha vamos ter jogos exigentes e ele trabalhou muito para chegar”.
Quenda e Mora: “Há jogadores em posições, todos com valências e papéis diferentes. No aspecto do Quenda, que está a crescer muito, há o Pedro Neto e o Francisco Conceição. É diferente do Rodrigo Mora, que terminou a época a um nível espetacular. O seu treinador confia muito nele, mostra uma personalidade incrível e merece mostrar aqui. Todos os jogadores têm um caminho diferente, o que é importante é termos um processo profissional, meticuloso de fazer o melhor para todos os jogadores e a Seleção”.

Final da Liga dos Campeões: “É importante trabalhar com os jogadores individualmente. Há alguns com 14 dias sem jogos, outros vão ter a final. Temos um grupo diferente. O resto… jogos importantes é o que o selecionador adora. Um jogador é sempre melhor depois de um jogo importante. Os nossos estão nos melhores balneários do futebol europeu, onde há pressão e exigência. Noutros anos pode ser difícil se animicamente há um resultado negativo, mas no aspeto técnico, tático e físico não é um problema”.
Forma de jogar: “Futebol espetáculo é subjetivo. Já vi muitas opiniões que não refletem a opinião pública e uma opinião objetiva. Se olharmos para os últimos 28 jogos temos o maior número de vitórias e golos, futebol espetáculo, das últimas décadas. Isso é o importante para o selecionador e a equipa técnica, os dados. E eles dizem para estarmos orgulhosos e sinto isso por paret dos adeptos da Seleção”.
Calendário: “Em Portugal não é um problema, porque os jogadores adoram chegar à Cidade do Futebol e vestir a camisola. É um espaço saudável, onde têm uma atitude e um compromisso incrível. Fisicamente pode ser um aspecto, porque há muito jogo, mas psicológico não é um problema, eles são um exemplo”.
Ligação do clube para a Seleção: “Estamos a falar de um desporto coletivo, os adversários são diferentes, as exigências diferentes. No futebol de seleções, o aspeto tático é muito diferente. O que acontece nos clubes ajuda a chegar à seleção, as depois é um espaço muito diferente”.
Ausentes que estão debaixo de olho: “A nossa pré-convocatória tinha 42 jogadores, todos com qualidade e que podem ser importantes. Acho que o formato da Liga das Nações é muito interessante. Cinco estágios num ano civil e isso não acontece no futebol de seleções, usámos isso para abrir o número de jogadores. Temos agora 31 e todos tinham opções de entrar. É entrar para o equilíbrio do aspeto tático. Acreditamos em todos”.
Melhorar em termos ofensivos: “Ter adversários do nível de Alemanha, Espanha ou França é uma oportunidade única e não vai acontecer até ao Mundial-2026. É mais do adversário que vai fazer do que temos de melhorar. Nós temos de melhorar tudo. O tempo é ouro para nós, mas dizer que o número de golos que marcámos e as vitórias são as melhores das últimas décadas. Os que chegam é para tentar melhorar o que fizemos, mas dentro de um contexto”.