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Roberto Martínez valoriza vitória portuguesa na Alemanha: "Taticamente estivemos excecionais"

Atualizado
Roberto Martínez, selecionador nacional
Roberto Martínez, selecionador nacionalTOBIAS SCHWARZ/AFP
Roberto Martínez, selecionador nacional de Portugal, analisou a vitória (1-2) frente à Alemanha e a passagem de Portugal à final da Liga das Nações, em declarações à RTP 3. Leia abaixo.

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Alterações: "Precisamos de desfrutar da vitória, o importante é o espírito que mostrámos. É a primeira vez em 25 anos que ganhamos à Alemanha, é muito difícil. Taticamente estivemos excecionais, acho que o compromisso ajuda e melhorámos muito em frente à baliza na segunda parte, foi o que faltou na primeira. Hoje mostrámos que trabalhamos bastantes variantes táticas, já disse que começamos com um 11 e acabamos com outro. O importante é o espírito da equipa, foi uma vitória da equipa. Os aspetos táticos tivemos de o fazer e adaptamo-nos bem ao que a Alemanha estava a dar".

Mudanças na segunda parte e controlo do jogo: "Há muitas coisas que tens de fazer bem se quiseres jogar olhos nos olhos contra a Alemanha fora de casa. Fizemos isso na primeira parte, mas acho que podíamos ter mais posse e maior controlo de bola porque o espaço estava onde nós esperávamos e não procurámos da melhor forma. A equipa é competitiva, sofremos um golo que não merecemos, não percebo como não é fora de jogo. Na seleção precisamos de flexibilidade tática para utilizar o talento dos jogadores. O importante é o espírito e a personalidade para jogar contra a Alemanha fora de casa".

Portugal contra seleções fortes: "Gostamos de ganhar. Todos os jogos são diferentes. Há adversários muito fechados. Jogar contra a França e Alemanha tem a ver com a qualidade, história do balneário. O Mundial está a 12 meses de distância e temos de utilizar estes jogos para preparar a equipa o máximo possível".

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Conferência de imprensa: 

"Mostrámos que podemos jogar olhos nos olhos contra a Alemanha e seleções desse nível. Foi um desafio psicológico jogar contra a Alemanha e na Alemanha. Falou-se muito nos últimos jogos em que perdemos com a Alemanha. Sofremos um golo que não era merecido. O golo não foi legal.

Tivemos intensidade com clareza tática e isso é o resultado de um trabalho de dois anos e meio e não dois dias. É o trabalho de 28, 29 jogos. Fico muito satisfeito e orgulhoso. Mostrámos o que estamos a fazer nos últimos dois anos e meio.

Foi um jogo histórico. Não é uma vitória apenas porque ganhámos, é uma vitória merecida e vai ficar na memória dos nossos adeptos.

Para as meias-finais, temos mais 24 horas de descanso e pode ser uma vantagem. França ou Espanha são das melhores equipas. Acima deles não há mais nada. Por isso, não tenho preferência no adversário.

O Vitinha merece ser Bola de Ouro pela época que fez e por aquilo que tem estado a mostrar”.