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Rúben Dias aponta Vitinha à Bola de Ouro: "Tem todo o direito a pensar nisso"

Rúben Dias em disputa com Lewandowski
Rúben Dias em disputa com LewandowskiProfimedia
O central do Manchester City fez a antevisão do jogo com a Alemanha, nas meias-finais da Liga das Nações. Abordou a ambição lusa na nova prova da UEFA, deixou elogios a Vitinha e falou ainda do regresso ao futebol português.

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Tiago Gouveia, Tomás Araújo e António Silva com a camisola do PSG: “Estou aqui para falar da seleção. A vida privada de cada um, a cada um diz respeito e não tenho comentário para fazer”.

Reencontro com a Alemanha: “Acho que não faz sentido comparar jogos, para além dos anos de distância é um treinador e jogadores diferentes. Quase toda as circunstâncias mudaram. Jogamos fora, eles em casa, é um ponto extra a favor deles. Fora isso, somos duas das melhores equipas europeias sabemos da qualidade individual e coletiva que têm e temos que estar a um nível muito alto. É a única maneira de ganhar. É uma meia-final, especial só por isso e os detalhes vão fazer a diferença”.

Importância do coletivo: “A geração de ouro acho que é uma afirmação relativa. Concordo com o argumento de que sem dúvida o trabalho coletivo será sempre o maior ponto de diferença de competição para competição. Sabemos todos e é uma conversa constante, a cada nova convocatória, cada nova competição, todos temos consciência da nossa qualidade individual e eu próprio já referenciei que o mais importante é a maneira como somos capazes de nos juntar em cada momento. Este é mais uma oportunidade. O PSG é um excelente exemplo, a maneira como fizeram a equipa funcionar. Acredito que é tudo sobre isso. Podemos ter todas as individualidades do mundo, mas se coletivamente não conseguimos funcionar… É com essa ambição que trabalhamos todos os dias”.

Sub-17: “Acima de tudo, parabéns. Ficámos muito felizes, eu já estive no Europeu sub-17 e perdi nas meias-finais. É nostálgico reviver os nossos momentos e olhar para o que está a acontecer agora. Não vi todos os jogos, mas gostei muito de ver os bocadinhos que consegui e senti que estávamos com muita força".

Regresso ao futebol português: “Não é algo que eu dedique muito tempo a pensar. Fui muito feliz quando aqui estive, foi uma parte importante e essencial do meu desenvolvimento, naquilo que é e vai ser a minha carreira. Sou grato e feliz, mas penso à frente. A seu tempo chegarão os momentos de tomar certas decisões”.

Os números com a Alemanha
Os números com a AlemanhaFlashscore

Expectativas: “Ainda me lembro da primeira Liga das Nações, toda a gente se questionava do peso e é mais uma competição importante. Sentimos bem o significado de termos ganho, juntar o país inteiro a celebrar. Só funciona como motivação extra. Não é um Europeu, nem um Mundial, mas é uma competição importante que temos oportunidade de ganhar e, como tal, motivação extra”.

Cansaço: “Eu sinto-me muito bem fisicamente. Estou cheio de vontade de jogar a Liga das Nações e o Mundial de Clubes”.

Campeões europeus: “Muitos felizes por eles, já todos demos os parabéns, ficámos muito orgulhoso e vamos tentar aproveitar toda a boa energia”.

Jejum de 25 anos contra a Alemanha: “Nem eu tinha noção desse dado estatístico. Sinceramente, não me preocupo muito, qualquer um de nós não está aí, estamos focados no presente. A história é feita do que se escreve agora e não do que está para trás. É um jogo difícil, um dos adversários mais difíceis, mas as grandes vitórias também se fazem assim”.

Os últimos jogos da Alemanha
Os últimos jogos da AlemanhaFlashscore

Estreia a marcar esta época: “Esperamos que sim (com a seleção)”

Carlos Vicens: “É uma excelente pessoa, que percebe muito de futebol, desejo a maior das sortes e acredito que vai ser feliz”.

Sete anos de Portugal: “Permanece uma maneira de estar vitoriosa, ambiciosa. Se tivesse que escolher uma palavra era estabilidade. É sempre um porto seguro para todos nós, uma alegria vir, um espaço em que sentimos em família. Com o devido respeito pela parte competitiva, a seleção é um sítio onde temos de nos sentir em casa e que há ambição e que seguimos em busca de lutar e alcançar feitos grandes para o nosso país”.

Descanso: “Não sabemos bem como vai ser. O treinador teve uma decisão inteligente, estes dias que tivemos para refrescar a mente e o corpo, já é muito positivo para nós enquanto atletas profissionais que somos e queremos estar ao mais alto nível. Em relação ao resto, não sei. Mais do que nunca vamos viver um dia de cada vez”

Impacto negativo: “Pensar num impacto negativo antes de começar a jogar estamos a perder. Vamos pensar na Alemanha”.

Vitinha ganhar a Bola de Ouro: “Fez uma época espetacular e tem todo o direito a sonhar com isso. Foi extraordinário, os elogios são muitos, mas acho que nesta temporada assentou bem o que representa enquanto jogador, a capacidade que tem e fico muito feliz por ele”.

Experiência na defesa: “Jogo com essa responsabilidade desde que aqui cheguei. Como é óbvio, a experiência é um fator, mas acredito que o facto de ser chamado a esta seleção e ter de jogar por todos nós é a maior responsabilidade que existe. Responsabilidade máxima sempre que aqui estamos”.

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