Recorde as incidências da partida
Francisco Trincão:
Noção do que aconteceu: "Ainda não, ainda tenho de falar com os meus pais e com todas as pessoas que mandaram mensagem. Feliz pela equipa e pela passagem, que é o que interessa. Sabíamos que ia ser um jogo difícil. Fomos uma família, mostrámos o que é ser Portugal".
Pedido de Martínez: "Pediu que eu e o Nélson criássemos dinâmica e depois ser feliz e fazer o que faço sempre. Acabou por correr bem".
Golos: "Tenho a bola à minha frente, tenho de chutar. Chuto bem, treino bastante isso, sabia que com a oportunidade podia fazer golo e foi só aproveitar".
Primeiros golos na seleção: "Nada é por acaso, acho que tinha de ser aqui. Acaba por ser uma história bonita e espero que estejam todos felizes como eu estou".
Ganhar a Liga das Nações: "Sabemos que é difícil, mas temos ambição de fazer coisas grandes e temos de acreditar até ao fim".
Bernardo Silva:
Sabor da vitória: "Não é preciso (sofrer tanto), mas até sabe melhor. Era escusado 120 minutos para as pernas, mas alguns erros custaram-nos golos. Acima de tudo foi uma exibição com muita alma, vontade da seleção de puxar pelo público e dar uma resposta positiva depois de um jogo bastante mau há três dias".
Jogo difícil: "Eles vêm pressionar ao homem e isso nunca é fácil. É um jogo que temos de aceitar que as duas equipas vão perder mais bolas, mas temos de ser mais resilientes. Hoje fomos mais agressivos do que no primeiro jogo. Acho que foi uma exibição boa. Taticamente não foi perfeito, mas o mais importante era ter esta energia".
Jogo 100: "Muito especial, estou muito feliz".
Suplente na Dinamarca: "Custa sempre ficar de fora, mas a seleção é uma seleção com muita qualidade em todas as posições. O jogador que jogou na minha posição é titular do PSG, para mim é dos melhores médios do mundo. É difícil olhar para o banco e não pensar que qualquer um pode ser titular, ainda hoje. Quando nos cabe a nós, temos de aceitar".
Diogo Jota:
Sofrimento: "É característico, não? Desde que me lembro do futebol português somos sempre um bocadinho assim. Tornámos a tarefa complicada com o jogo que fizemos na Dinamarca, mas o resultado era reversível e hoje tivemos uma boa atitude e a qualificação foi merecida".
Importância dos suplentes utilizados: "É uma das características de Portugal, temos muitas opções e acho que fizemos uso disso hoje. Um prolongamento deu-nos mais tempo para usar isto, mas sinto que neste plantel cada um dá o seu melhor e hoje, enquanto país, fomos melhores do que a Dinamarca".
Espaço no prolongamento: "Claramente. Jogámos há três dias. Se calhar não conseguiam mexer como nós e ter a mesma qualidade. Fizemos alguns golos e o mais importante era a qualificação, que acho que é merecida".
Alemanha: "Já estivemos lá uma vez e vencemos. Queremos que esse seja novamente o resultado, mas vai ser complicado. É momento de celebrar e quando voltarmos estaremos preparados para o desafio".
Francisco Conceição:
“Demos uma excelente resposta, mostrámos o que somos capazes de fazer. Temos muita qualidade e talento. Defrontaremos uma equipa muito forte nas meias-finais, mas temos de trabalhar e dar boa resposta.
As críticas fazem parte do nosso trabalho, da nossa profissão. Estamos expostos a isso. Quando as coisas não correm bem, é normal, ainda para mais numa seleção em que o objetivo é ganhar tudo.
É importante ganhar este jogo, mas temos de ganhar os próximos para vencer a competição.
Eu tento ajudar a equipa com as minhas características, num grupo recheado de talento. Só tenho de responder quando sou chamado.
Quem entrou do banco deu uma boa resposta. O grupo tem muita qualidade e temos mostrado rendimento dentro de campo. Isso é o mais importante”.
Nelson Semedo:
“Muito feliz, era o objetivo que tínhamos. Demos uma boa resposta, porque não fomos Portugal na Dinamarca. O público teve um papel muito importante, apoiaram-nos do primeiro ao 120.º minuto. Fez com que tudo se tornasse mais fácil.
(Alemanha) é uma grande equipa, mas temos uma seleção muito boa e, ao nível a que estivemos hoje, podemos bater-nos com qualquer equipa.
Em Copenhaga, não tivemos a intensidade que tivemos hoje. Os adeptos foram importantes, a Dinamarca fez um bom jogo, mas com o apoio das bancadas, foi importante, fomos Portugal. Demonstrámos capacidade com e sem bola. Se continuarmos assim, vamos continuar a ganhar".
Gonçalo Ramos:
"Tivemos, felizmente, a oportunidade de dar a volta e conseguimos fazê-lo aqui. (Frente à Alemanha) Temos de ser fiéis ao nosso jogo, não podemos facilitar, não há grande margem para deslizes. Ainda falta algum tempo, agora vamos desfrutar deste dia, e há muito jogo até lá.
É bom marcar, tenho de tentar aproveitar todos os minutos e todas as oportunidades, e fazer sentir ao treinador que sou uma opção válida. A relação com Martínez está como sempre esteve, não sentimos o ruído e a prova foi o jogo de hoje. É sempre bom trabalhar em cima de vitórias, e uma vitória que nos leva para a próxima fase é sempre importante”.