Adepto do Brann recebe 35 jogos de suspensão depois de atirar pirotecnia a uma criança

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Adepto do Brann recebe 35 jogos de suspensão depois de atirar pirotecnia a uma criança

Adepto do Brann foi identificado e assumiu o delito
Adepto do Brann foi identificado e assumiu o delitoProfimedia
Um adepto de futebol norueguês foi denunciado à polícia e foi banido por 35 jogos pelo Brann, emblema da Noruega.

Isto aconteceu depois de o homem ter atirado um pedaço de pirotecnia das bancadas para o relvado, no domingo.

No entanto, o sinalizador não chegou a atingir o relvado, mas sim três crianças e dois adultos que se encontravam sentados. O facto foi relatado pela agência noticiosa norueguesa NTB.

Nenhum deles ficou gravemente ferido, mas as suas roupas ficaram destruídas, de acordo com o relatório.

O incidente teve lugar no Estádio Brann, em Bergen, durante o jogo contra o Bodø/Glimt.

"Felizmente, não houve feridos, mas podia ter corrido muito mal. A pessoa foi rapidamente identificada por outros adeptos nas bancadas e levada para fora do estádio pela polícia", afirmou o diretor-geral do Brann, Christian Kalvenes.

O homem terá cerca de 30 anos e foi apresentado à polícia. O Brann proibiu-o de estar presente no estádio durante 35 partidas.

Além disso, terá de pagar a roupa danificada.

O Brann, de resto, tem estado em contacto com o lançador de pirotecnia.

"Ele assumiu e aceitou o castigo", afirma Christian Kalvenes.

Christian Kalvenes sublinha que deve ser seguro seguir de perto o futebol norueguês.

"O incidente a que assistimos no domingo é totalmente inaceitável", afirmou o diretor-geral do Brann.

Kjetil Knutsen, treinador do Bodø/Glimt, fez eco dos mesmos sentimentos, em conferência de imprensa esta quarta-feira.

"É apenas uma questão de tempo até que aconteçam acidentes graves. Se entrar em contacto com o cabelo ou com um casaco. É inacreditável que tenhamos chegado a este ponto. Veja-se o caso de Inglaterra, onde é proibido", afirmou.

Como programa experimental, a Federação Norueguesa de Futebol está a deixar aos próprios clubes a responsabilidade de responder aos problemas que surgem nas bancadas.

A presidente da associação, Lise Klaveness, diz ter ficado "destroçada" quando soube do sucedido.

"Deveria ser seguro assistir aos jogos de futebol na Noruega", declarou à imprensa norueguesa.