Filipa Patão (treinadora do Benfica):
“O resultado ajusta-se, aliás, peca por escasso nos golos, pois falhámos situações claras de golo em momentos onde devíamos ter sido mais competentes. Ainda assim, feliz pela forma como as jogadoras se bateram e equipa se apresentou. Ainda por cima, no aniversário da morte de Eusébio, esta era a melhor forma de o homenagearmos, era ter um jogo consistente e uma vitória à Benfica. E penso que a vitória é incontestável pela forma como estivemos ao longo dos 90 minutos.
Não se ganham campeonatos no fim da primeira volta e sabemos disso. De nada serve aquilo que fizemos se não continuarmos a nossa caminhada, humildes, à procura de melhorar, de sermos mais competentes, portanto, o nosso foco já está no Torreense e em vencer o próximo jogo”.
Miguel Santos (treinador do SC Braga):
“Estivemos bem nos primeiros cinco minutos, mas nos outros 40 minutos fizemos, se calhar, a pior primeira parte da época. Houve nisso algum mérito do Benfica e algum demérito nosso. Fica uma segunda parte onde o Sporting de Braga deu uma imagem mais próxima do que é realmente e uma primeira parte manifestamente má. Toda a gente tem direito a primeiras partes más, mas, se fizermos uma análise global, a equipa tem estado bem. Tem de nos servir de lição para entrarmos na segunda volta e conseguirmos exibições do nível que temos feito até agora.
Sempre disse que o Sporting de Braga era candidato, mas o Benfica e Sporting são os favoritos por diversas razões. O Sporting de Braga não tem uma equipa tão consolidada como o Sporting e o Benfica, jogadoras juntas há quatro ou cinco anos, portanto, o objetivo e as ambições do Sporting de Braga são de levar a equipa aos lugares europeus. Este jogo não altera nada em relação a isso, deixa-nos um pouco mais longe do primeiro lugar, é certo, mas continuamos dentro dos objetivos do clube”.