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Entre as 64 jogadoras que escreveram o penta das encarnadas, só estas sete atuaram, pelo menos uma vez, em cada uma das cinco temporadas (2020/21, 2021/22, 2022/23, 2023/24 e 2024/25), ainda que com relevâncias distintas.
Deste septeto, apenas a central Carole Costa fez parte do onze base dos cinco campeonatos, sendo igualmente a jogadora com mais encontros como titular (79, dos 83 em que participou) e a que conta mais minutos somados (6.835).
A média Andreia Faria, que só não consta no onze ideal de 2022/23, é a futebolista com mais jogos disputados (93 - 76 como titular) e a terceira com mais minutos (6.055).
Por seu lado, a lateral direita Catarina Amado, que também só falha o onze base do título intermédio, é a segunda jogadora com mais jogos cumpridos (87 – 75 como titular) e também a segunda com mais minutos (6.428).
No quarto posto, tanto no que respeita a jogos como titular (63) como em minutos (5.564), segue a lateral esquerda Lúcia Alves, parte do onze base entre 2021/22 e 2023/24.
A avançada brasileira Nycole Raysla é, por seu lado, a estrangeira com mais minutos (4.809) e mais jogos como titular (55), sendo, do septeto de pentacampeãs, a máxima goleadora, com 28 tentos, contra os 18 da especialista em penáltis Carole Costa.
Se Lúcia Alves e Nycole Raysla viram os seus números prejudicados por lesões graves, ninguém teve, nem de perto nem de longe, a sucessão de infelicidades de Pauleta, que, ainda assim, surge no onze base dos três primeiros títulos.
A trinco espanhola contabiliza 62 jogos, 52 dos quais como titular, e 4.331 minutos, num trajeto em que apontou 10 golos, isto apesar de, no conjunto das duas últimas temporadas, só ter conseguido disputar 11 jogos e 431 minutos.

No lote das omnipresentes nos cinco cetros, Christy Ucheibe, uma polivalente que começou como média e recuou para central, é a jogadora que mais vezes saltou do banco (34 vezes), para um total de 79 jogos e 4.223 minutos, com seis golos.
Mesmo não tendo estado em todos os cetros, muitas outras jogadoras foram peças chave neste penta, entre elas a craque Kika Nazareth, que encabeça o quinteto das jogadoras com quatro títulos.
A futebolista que no último defeso partiu para o Barcelona, a troca de meio milhão de euros, é, mesmo só em quatro épocas e com vários jogos perdidos por lesões, a melhor marcadora do Benfica destes cinco campeonatos, com 54 tentos.
Kika apontou 12 tentos em 2020/21, incluindo 11 na fase de apuramento de campeão, em que foi a melhor marcadora, 10 em 2021/22, 15 em 2022/23 e 17 em 2023/24, despedindo-se do clube do coração como a rainha das goleadoras da Liga.
Além da atual futebolista do Barça, também somaram quatro títulos Ana Seiça, Sílvia Rebelo, a brasileira Marta Cintra, que contribuiu como 22 golos, e Beatriz Nogueira, quatro jogadoras que, como Kika, também só não estiveram no último cetro.
Em três títulos, estiveram 13 futebolistas, entre as quais a distinta avançada canadiana Cloé Lacasse, que somou 61 jogos, entre 2020/21 e 2022/23, e 49 golos, tendo sido a melhor marcadora da prova na época passada, com 22 tentos.
Na lista de jogadoras com três medalhas, destaque imenso igualmente para a média brasileira Ana Vitória, que faz parte do projeto do Benfica desde 2018/19, época em que as encarnadas se estrearam, vencendo a II Divisão e a Taça de Portugal.
Beatriz Cameirão, que regressou na presente temporada, Andreia Norton, a alemã Anna Gasper, Jéssica Silva, a guarda-redes Rute Costa, a brasileira Valéria Cantuário e a jovem Lara Martins também são tricampeãs, tal como Carolina Vilão, Joana Pinho Silva, Matilde Silva e Amélia Silva.
Em dois títulos, estiveram 14 futebolistas, com destaque para três guarda-redes, a alemã Lena Pauels, a brasileira Letícia e a norte-americana Katelin Talbert, e ainda para três jogadoras que atuaram em 2024/25, a brasileira Laís Araújo e as canadianas Chandra Davidson e Marie Alidou.

Por seu lado, são 25 as jogadoras com um cetro, numa lista que encabeçada em minutos (1.528) e golos (18) pela avançada espanhola Cristina Martín-Prieto, que foi contratada para a presente temporada e teve um impacto imediato.
A brasileira Darlene Reguera, histórica melhor marcadora das encarnadas, com 136 golos, incluindo mais de 100 na época de estreia, na II Divisão, também entra na lista, pois somou 358 minutos, em sete jogos em 2020/21, com cinco tentos marcados.
Sara Teixeira, que jogou um minuto em 2020/21, ainda na primeira fase (zona Sul), que nas duas primeiras épocas do penta qualificava os quatro primeiros para a fase de Apuramento de Campeão, é, das 64 envolvidas no ‘penta’, a que menos jogou.