Carlo Ancelotti respirou fundo depois de confirmar a vitória em Montilivi, onde o Real Madrid voltou ao seu melhor e emplacou a equipa em grande estilo nesta edição da LaLiga. A estrondosa derrota no dérbi da capital, frente a um Atleti muito eficaz, obrigou a dar um passo em frente. Agora, dentro deste calendário frenético, a equipa volta a mudar de mentalidade para enfrentar mais um jogo da principal competição continental.
Rival: "Vamos jogar contra uma das melhores equipas de Itália, que manteve o plantel unido. Têm muitas individualidades e vão contar com o apoio dos seus adeptos. Temos de repetir as coisas boas que fizemos contra o Girona".
Jude Bellingham: "Ele adaptou-se muito bem. Está a mostrar a qualidade que tem. Para nós não é importante se alguém é o melhor do mundo ou não. Penso que temos a melhor equipa do mundo. Estamos felizes por ele estar connosco".
Luka Modric: "É surpreendente que ele não tenha o mesmo papel que tinha no passado. Jogou no primeiro jogo da Liga dos Campeões, tal como no dérbi, mas a competição é muito elevada e isso pode acontecer. Não há qualquer problema com ele e tenho um grande respeito por ele como jogador e como pessoa. Tenho de tomar decisões que custam. Não há nada de novo. Não sei como o explicar. É uma decisão técnica que pode mudar amanhã ou noutros jogos. Em todas as conferências de imprensa há uma pergunta como esta. Nem toda a gente pode jogar. Quando jogo com cinco médios, também me dão pau, por isso é melhor deixar quatro".
Ancelotti escolhe o avançado
O plantel: "Há muitas dúvidas, embora para mim esteja tudo muito claro. Há muitas opções porque Ferland Mendy recuperou e, como sempre, há que escolher o onze. Para nós, em todos os jogos, o mais importante é defender bem. Se mantivermos uma baliza limpa, a probabilidade de ganhar é maior do que a de perder".
Jogo: "Regressar a Nápoles é recordar uma experiência positiva em que houve momentos bons e menos bons. Vai ser o jogo mais difícil da fase de grupos. Não é que estejamos habituados, mas a camisola do Madrid é pesada".
Joselu Mato ou Rodrygo Goes: "Para mim está claro".
Passagem pelo clube do sul de Itália: "Voltar ao passado não faz muito sentido. Quando a relação entre um clube e um treinador não é boa, é melhor parar. Foi a decisão correcta para ambas as partes".
"Falta de lucidez"
Giovanni Di Lorenzo valoriza a sua figura: "Era difícil fazer uma previsão da sua evolução, mas tem sido constante e é um dos melhores laterais da Europa".
Eduardo Camavinga, novamente como defesa esquerdo: "É uma opção. O bom é que ele compreende que pode jogar em várias posições. Está convencido. Entre lateral-esquerdo e banco, prefere jogar como lateral-esquerdo. Não vai jogar regularmente porque temos dois jogadores que nos dão confiança. É uma posição que está bem coberta, incluindo Camavinga".
Khvicha Kvaratskhelia e Victor Osimhen: "São jogadores muito bons. Mostraram a sua qualidade com características diferentes. Têm muito talento".
Pontapé de Nacho a Portu: "Pediu-lhe desculpa e penso que foi aceite. Foi uma falta de lucidez. E ponto final".