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Ancelotti com Vini e Rodrygo em dúvida e admite: "Será difícil chegar aos oito primeiros"

Ancelotti, na conferência de imprensa antes do jogo contra a Atalanta
Ancelotti, na conferência de imprensa antes do jogo contra a AtalantaReal Madrid

Carlo Ancelotti não esclareceu as dúvidas sobre a presença de Vinicius e Rodrygo na equipa titular frente à Atalanta, na terça-feira. Mas reconheceu que se trata de um jogo fundamental para o apuramento, ao mesmo tempo que admitiu estar consciente de que o Real Madrid terá de disputar os oitavos de final porque a entrada nos oito primeiros já se tornou muito complicada.

Acompanhe aqui as incidências do encontro

Atalanta: "Estão muito bem, melhoraram muito em relação à Supertaça (Europeia), ganharam muitos jogos, competem muito bem, mas nós temos a possibilidade de somar pontos e aproveitar os próximos três jogos para nos qualificarmos".

Vinicius: "Ele está bem, mas temos de ver como treina hoje, tal como Rodrygo. São as duas únicas dúvidas, vão treinar e depois tomaremos a decisão".

Bellingham: "Mudou um pouco a dinâmica da equipa, que está a jogar melhor, com mais mobilidade, e ele está a tirar partido disso. Voltou a marcar e é muito importante, mas não mudou a sua atitude em campo, porque contribui sempre".

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Gasperini: "Temos uma amizade. Quando eu estava na Juventus, ele estava na equipa de juniores. Está a fazer um trabalho fantástico, mudam os jogadores e ele adapta-se bem aos que têm, consegue jogar de forma intensa, bonita. O seu trabalho aqui é espetacular".

Minutos acumulados: "É possível fazer rotações quando se tem um plantel completo. Tivemos muitas lesões graves, como a de Militão ou Carvajal, e haverá jogadores que vão ter mais minutos do que o normal. O Valverde é um caso especial, já jogou como lateral, médio defensivo, interior, extremo. É fundamental para esta equipa".

Güler e Endrick: "Ficam, talvez precisem de mais minutos, mas não tenho preconceitos com ninguém, ponho a melhor equipa em todos os jogos, tenham eles 18 ou 40 anos. Pode acontecer que com o Endrick a equipa seja melhor ou com o Güler, mas às vezes não. É preciso ter paciência com os jovens jogadores, porque eles trazem entusiasmo, mas por vezes têm de aprender muitas coisas que virão com o tempo. Não tenho qualquer preconceito com os jovens, na minha carreira já joguei com jogadores de 17 ou 18 anos porque achei que era bons para ganhar".

Estádio da Atalanta: "É um estádio muito bonito, fizeram um grande trabalho, tal como a equipa, sempre a competir em Itália e na Europa, e continuam a fazê-lo. Todos os anos chegam novos jogadores e a equipa continua a jogar ao mais alto nível, o que demonstra a forma como o clube está organizado".

Jogo que vale mais do que três pontos: "Vão ser importantes, temos três jogos para somar os pontos necessários para nos qualificarmos, vai ser difícil chegar aos oito primeiros, vamos ter de jogar uma ronda de play-off (oitavos de final). Para mim, é especial jogar em Itália, porque me sinto 100% italiano. Confio na minha equipa, as coisas têm melhorado ultimamente e vão melhorar ainda mais. Temos um objetivo, terminar o ano, que tem sido fantástico, da melhor forma. Pode ser o jogo mais difícil do final do ano".

Nove anos de Gasperini na Atalanta: "O treinador aguenta se o clube o aguentar. É tão simples quanto isso. A confiança entre treinador e clube é muito importante. Se há sucesso, é porque essa relação é muito boa. Foi o que aconteceu em Madrid, não só comigo, mas também com outros treinadores".

Nível de preocupação: "Médio, não baixou nem aumentou. Estamos preocupados com a equipa adversária, em preparar uma boa estratégia, em dar aos jogadores ideias claras sobre o que devem fazer. É a vigília de cada jogo".

Mbappé: "Está bem, a melhorar, dei-lhe a confiança de que um jogador que chega a um novo clube precisa. Esteve bem nos dois últimos jogos, começa a ter uma boa dinâmica, a ser mais ativo. Amanhã (terça-feira) pode ser muito importante para nós".