Recorde aqui as incidências do encontro
Com Bah a ocupar o corredor esquerdo fruto da suspensão de Carreras, Tomás Araújo encarregou-se do lado direito e António Silva fez parceria com Otamendi no eixo. Por parte da Juventus, destaque para a titularidade de Francisco Conceição entre as muitas baixas dos bianconeri, enquanto Alberto Costa e Renato Veiga não estão inscritos.

O jogo começou a toda a rotação, logo com duas boas oportunidades para o Benfica e uma para a Juve, criada por Francisco Conceição, mas segurada por Trubin e, na resposta, Perin aplicou-se para impedir o golo de Schjelderup. Tudo isto, em menos de seis minutos. O ritmo diabólico esmoreceu quando Kalulu ficou agarrado à coxa e teve ser substituído por Locatelli, um médio a fazer de central.
As águias aproveitaram da melhor forma: Aurnes pontapeou para a frente, Gatti foi apanhado em contra-pé e Bah, com uma receção fantástica, isolou-se perante Perin e tocou para o lado, oferecendo o golo a Pavlidis, aos 16 minutos.
Depois do golo inaugural, a Juventus cresceu na partida e tentou armar o cerco à área, mas pouco ou nada ameaçou Trubin, exceto num remate de Weah segurado a dois tempos. Na outra área, Kokçu levantou para a área, Pavlidis apareceu em boa posição, mas cabeceou para defesa fácil de Perin. Não seria a última vez que o grego ficava perto do bis.
Isto porque, já em cima do intervalo, com um coro de assobios dos adeptos perante a nulidade ofensiva da Vecchia Signora, um passe completamente displicente de Gatti foi intercetado por Aursnes e Pavlidis ficou com o bis à sua mercê, mas rematou a direito para defesa de Perin. De qualquer das formas, segurados pela âncora Florentino Luís, o Benfica chegou ao descanso na frente.
Sem alterações nos intervenientes para o reatamento, Mbangula testou a atenção do guarda-redes ucraniano, mas as águias ameaçavam mais e com maior facilidade em contragolpe. Num lance que poderia ter tido outra definição, Kokçu rematou à entrada da área perto do ferro.
A Juve tentou de várias formas romper a solidariedade e solidez defensiva dos encarnados, Thuram tentou de meia distância, Vlahovic tentou levar tudo à frente e foi travado por um corte providencial de Otamendi, Yildiz rematou à malha lateral no seguimento e, no canto, atirou por cima. Logo a seguir, Koopmeiners e Nico González foram a jogo, com o último a ganhar um livre em situação perigosa, mas Vlahovic falhou o alvo.
O Benfica sobreviveu ao melhor período da dos bianconeri, apesar das mexidas de Thiago Motta terem trazido outro fulgor ao ataque. Lage viu-se obrigado a fazer o mesmo e foi ao banco de suplentes buscar Leandro Barreiro e Akturkoglu para tentar suster a pressão e tapar caminhos. Trubin estava seguríssimo entre os postes e amarrou facilmente um cabeceamento muito difícil de Douglas Luiz, enquanto no contra-ataque o médio luxemburguês desperdiçou o segundo golo na pequena área.
No entanto, logo a seguir, numa jogada construída por várias peças e com calma, Barreiro e Aursnes combinaram, Pavlidis passou para a entrada da área, Akturkoglu simulou e deixou Kokçu com via verde para rematar à baliza. Desta vez, o remate rasteiro entrou junto ao poste e sem hipóteses para Perin para o 0-2, aos 81 minutos! No minuto seguinte, foi o outro turco a ameaçar da mesma forma, com o esférico a rasar o poste.
A Juventus estava completamente perdida e desmoralizada, os adeptos estavam divididos entre os que assobiavam e os que abandonaram o estádio. Florentino continuava a ser uma parede no último terço e quando não estava fora de posição, aparecia um outro colega seu a afastar o perigo. No último minuto, destaque para as entradas de João Rêgo e Rollheiser para fechar a partida.
Homem do jogo Flashscore: Florentino Luís (Benfica).
