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Momento europeu nada Schick: Benfica derrotado pelo Bayer na Luz

Atualizado
Pavlidis leva as mãos à cara
Pavlidis leva as mãos à caraOpta by Stats Perform, MIGUEL A. LOPES / EPA / Profimedia

O Benfica voltou a sair derrotado na Liga dos Campeões, desta vez diante do Bayer Leverkusen (0-1), num jogo em que a falta de eficácia voltou a custar caro. A equipa de José Mourinho até criou oportunidades, mas os alemães foram mais frios e eficazes.

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As notas individuais dos onzes iniciais
As notas individuais dos onzes iniciaisFlashscore

Mourinho já nos habituou a não fazer muitas mudanças no onze. Depois da vitória em Guimarães, o treinador das águias mudou apenas uma peça para a receção ao Leverkusen, apostando em Leandro Barreiro para a vaga de Prestianni. O objetivo era dar outra consistência ao miolo, num jogo importantíssimo para as aspirações das águias na prova milionária.

Pontaria ao ferro

As noites europeias são sempre muito especiais, embora para os adeptos encarnados as últimas não tenham sido nada agradáveis. Sem pensar no passado e com o foco no futuro, os homens de vermelho e branco mostraram vontade de dar uma nova imagem daquilo que pretendem para a Champions.

A equipa organizou-se bem do ponto de vista defensivo, não dando muita margem de manobra aos farmacêuticos, e aproveitou os lances de contra-ataque, apostando, sobretudo, na velocidade de Lukebakio para colocar o adversário em sentido.

Foi precisamente num desses lances que, depois de Tomás Araújo fechar o caminho da baliza encarnada a Poku, Rios lançou Lukebakio em profundidade. O extremo belga fez quase tudo bem, com a bola a ser picada sobre o guarda-redes Flekken e a bater caprichosamente na barra.

Os postes e Flekken foram mesmo os principais inimigos do Benfica no primeiro tempo. Aos 25 minutos, o guarda-redes do Bayer negou o golo a Lukebakio e, aos 33', foi a vez de Otamendi atirar de cabeça à barra, na sequência de um canto. De levar as mãos à cabeça.

Com mais posse de bola - talvez a única estatística em que os visitantes se distanciavam do Benfica -, o Bayer teve a sua grande oportunidade aos 35 minutos, quando uma cratera se abriu pelo corredor central encarnado, valendo o desacerto de Ernest Poku em zona privilegiada.

Ainda no primeiro tempo, Pavlidis não quis ficar atrás de Poku e também desperdiçou uma excelente oportunidade de golo.

Quem não marca... sofre!

É uma das frases mais reconhecidas no mundo do futebol e com vários exemplos práticos. Este é apenas mais um.

Os principais destaques da partida
Os principais destaques da partidaOpta by Stats Perform

O Benfica reentrou para o segundo tempo com a mesma vontade demonstrada na primeira parte, mas com igual taxa de eficácia: zero. O guarda-redes Flekken voltou a destacar-se, desta vez ao travar o remate de Pavlidis (47’). Pouco depois, as águias reclamaram grande penalidade sobre Leandro Barreiro. Muitas dúvidas, sim, mas o árbitro não hesitou: segue jogo.

Na tentativa de inverter o rumo dos acontecimentos do encontro, Kasper Hjulmand mexeu no ataque, lançando Tillman e Schick. Bastaram nove minutos para colher frutos.

Trubin ainda defendeu o primeiro remate de Schick, mas não conseguiu evitar o segundo, após assistência de… Dahl.

Incrédulo, tal como muitos adeptos benfiquistas, José Mourinho tentou reagir com uma tripla substituição, mas o Benfica nunca mais se reencontrou até ao apito final. E vão quatro - quatro derrotas em quatro jornadas da Liga dos Campeões.

Melhor em campo Flashscore: Patrick Schick (Bayer Leverkusen)