Reencontro com o Mónaco: “Espero a mesma equipa, muito competente, enorme qualidade, forte fisicamente, muitos jovens com dinâmica forte na frente. Um jogo difícil, â semelhança do que foi na fase principal. Agora com a diferença de que nesta fase é a eliminar, são dois jogos e queremos fazer um grande jogo, um resultado para que a eliminatória seja decidida no estádio da Luz”.
Mensagem à equipa: “Independentemente das palavras, o mais importante é a mensagem passar. Uma coisa é falar com os jogadores, a linguagem do balneário e eu sei o que é isso, praticamente cresci no balneário, o meu pai é treinador. A mensagem foi o momento, a vitória, senti que a equipa estava com dois meses e poucos de trabalho e foi um jogo importante. Um jogo com reviravoltas, golos anulados e senti que estas vitórias dão mais confianças para o trabalho que se segue. E assim foi. Neste momento estamos numa boa situação, um título conquistado (Taça da Liga), na fase a eliminar da Champions. O passado é passado, o que importa é chegar aqui com ambição, a equipa está confiante, determinada em fazer uma boa época e um bom jogo, é o mais importante. Vamos jogar com uma grande equipa, com um jogo muito físico, mas muita qualidade técnica, velocidade, movimentos interiores e na profundidade e temos de estar no nosso melhor. Saber quando defender, atacar, criar oportunidades, ter a mentalidade assassina para matar o jogo. É nisso que me oriento e nesse sentido que vamos entrar em campo”.
Penálti de Florentino: “Não tive oportunidade de ver, posso ver e na próxima conferência faz-me a mesma pergunta e eu respondo”.
Palavras de Adi Hütter: “Sobre a arbitragem, eu já joguei três vezes contra este treinador, não falo de arbitragem, mas tenho boa memória. Nesta altura da competição é 50/50. Vencemos na primeira fase, neste momento é uma competição diferente, temos de fazer um bom jogo e decidir o resultado”.
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Motivação diferente: “Eu vejo sempre a equipa motivada e a tentar crescer na minha ideia de jogo. O treinador adversário elogiou muito a nossa transição ofensiva, mas eu estou a trabalhar muito para que a equipa cresça noutros momentos, na construção, controlo do jogo, organização ofensiva. Leva o seu tempo, somos uma equipa em competição constantemente e precisamos de algum tempo de trabalho para assimilar processos e entender momentos do jogo, em função do espaço, do tempo, do resultado. É ter isso tudo em consideração para as melhores decisões".
Lateral-direito: “O mercado de janeiro é muito difícil. Em função do que era a oportunidade de reforçar a equipa e fazer crescer nos diferentes sectores e as oportunidades disponíveis acho que tomámos as melhores decisões. O Manu Silva vinha discutir a posição com o Florentino, são jogadores diferentes e vinham competir um com o outro, também pode fazer de central e utilizar o Tomás Araújo a lateral-direito. Temos a trabalhar connosco desde setembro o Leandro, que está aqui connosco. Sentíamos que estávamos defensivos no setor defensivo. Depois foi olhar a oportunidade que surgiu nos últimos momentos e encontrar um ponta-de-lança diferente como é o Belotti. As lesões tiraram essas oportunidades, cabe a nós ter a capacidade de arranjar soluções para não sentir a falta dos jogadores”.
Leandro Santos: “Tenho muita confiança”.
Di María: “Está connosco, vai treinar. A experiência que tem nestes grandes jogos. Diz-se que ele marca nos jogos decisivos, por isso é importante para qualquer equipa”.
Pavlidis: “Não mudou nada. Está disponível para ajudar a equipa, a função dele é marcar golos e quer ele quer os outros avançados trabalham muito. O que pretendemos dos avançados é muito mais do que marcar golos. Ele tem feito essa tarefa e era uma questão de começar a marcar, porque o trabalho que ele tem feito na pressão, nas assistências foi muito importante. Está a viver um momento muito bom e esperamos que possa dar continuidade”.
Palavras de Jorge Jesus: “Não sei se tem dinheiro para o comprar (risos), se calhar tem… Eu não vou comentar as palavras do mister Jorge Jesus, porque eu só conheço três jogadores do Al Hilal: Ruben Neves, que foi meu jogador no Wolverhampton, o João Cancelo que treinei no Benfica, e o Mitrovic que faz golos de todo o lado. É a opinião dele, ele conhece os jogadores dele, olha para os nossos, tem essa opinião. Eu sinto-me muito realizado em trabalhar com estes jogadores, ainda agora viram o Pavlidis, é um indivíduo fantástico, excecional, é o tipo de jogadores que temos aqui. Exijo que eles demonstrem no jogo, que é o momento que nos vêm jogar, a qualidade que tem e a família unida que são”.