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"Queria começar por agradecer à Federação Eslovaca, na pessoa do seu presidente, Kovacic, porque me deram esta oportunidade de vir para o Nápoles. Agradeço-lhes porque o mérito é deles, dos jogadores da seleção nacional, e agradeço também ao povo eslovaco, porque me respeitou muito", disse.
Com estas palavras, Francesco Calzona compareceu numa conferência de imprensa para iniciar oficialmente a sua aventura no comando do Nápoles, mas também para apresentar o desafio da Liga dos Campeões contra o Barcelona.
"Começamos de novo a partir de hoje (terça-feira), tudo recomeça. Começa um novo caminho, encontrei uma equipa que se colocou imediatamente à disposição. Poucas palavras, porque neste momento precisamos de atos, por isso gastamos muito pouco tempo e depois vamos diretamente para o campo", explicou.
As expectativas em relação ao público também são elevadas: "É evidente que o público do Nápoles é um público especial. Mas, mais do que pedir-lhes, temos de os deixar orgulhosos. Por isso, a tarefa é mais para nós do que para eles. Temos de ser nós a fazê-los felizes com os nossos desempenhos e resultados daqui para a frente".
Victor Osimhen também regressará após a sua aventura na CAN-2023: "Osimhen treinou com a equipa. É evidente que não foi uma sessão muito longa, porque havia muitas coisas para fazer. No entanto, treinou na íntegra e será avaliado como o resto do plantel amanhã de manhã (quarta-feira), após o treino".
"Barcelona? Sem medo"
"Um treinador pode mudar pouco, mas nós não temos tempo. Temos de acelerar este processo de aprendizagem, por isso disse aos jogadores que não temos mais desculpas. Temos de melhorar a nossa posição agora mesmo", explicou o novo treinador sobre a difícil situação do Nápoles.
Quanto ao jogo da Liga dos Campeões contra o Barcelona, o caminho é difícil: "É evidente que o Barcelona é uma equipa forte, que teve momentos difíceis, mas é uma equipa forte, uma das mais fortes da Europa. Por isso, é evidente que não temos medo porque somos o Nápoles, mas ninguém pode esconder o facto de eles terem grandes jogadores e um treinador de topo".
A influência de Sarri, Spalletti e Di Francesco, segundo Calzona, será evidente no seu trabalho: "Trabalhei com três grandes treinadores, porque também incluo Di Francesco, que respeito muito. Deram-me muitos conceitos que me ajudarão claramente na minha continuidade. Depois pus e vou pôr os meus próprios conceitos, mas para mim foram três treinadores importantes".
