Carlo Ancelotti diz que não acredita na forma nestes duelos.
"Não é algo tão indicativo, porque cada um tem a sua própria opinião sobre isso. Continuo a acreditar que o City é um dos melhores da Europa, que tem o melhor treinador desta competição neste momento e que este é o jogo mais difícil que poderíamos ter. Se não estivermos a 100%, não ganhamos. Mas sentimo-nos competitivos, apesar da 'emergência' que temos", afirmou o técnico do Real Madrid.
O treinador italiano ultrapassará Miguel Muñoz na terça-feira, ao atingir 72 jogos no comando do Real Madrid. Anteriormente, depois de vencer a Taça Intercontinental, alcançou 15 títulos, superando os 14 do madrileno. Apesar disso, está preparado para as críticas.
"Sim, sim, sem dúvida que estou. E, sobretudo, pela história que tenho. Quando jogo um empate... há um risco de não correr bem. E esse risco aumenta se estivermos a jogar contra uma das melhores equipas e os melhores treinadores. Mas estamos preparados", explicou Ancelotti.
Guardiola, um pesadelo
Quanto a Guardiola, o técnic do Real Madrid não poupou elogios ao treinador do City.
"O que posso dizer é que penso que é um treinador que trouxe muito ao futebol: posse de bola, jogo ofensivo, pressão e saída de bola. É um inovador no futebol e tenho muito respeito por ele. É um dos melhores, se não o melhor. Sempre que nos encontramos, é um pesadelo preparar os jogos, porque ele tem sempre ideias que nos fazem pensar", assumiu.
Carletto acredita que, tal como noutros anos, o vencedor da eliminatória será um sério candidato ao título.
"Provavelmente o City é o adversário mais difícil de todos. Contra o treinador mais difícil. A equipa que passar terá boas hipóteses de ir longe na competição. Como tem sido o caso nos últimos anos", lembrou.
Quanto a Vinicius, não se considera ansioso por não ter ganho a Bola de Ouro.
"Não o vejo ansioso, mas bem. Mesmo que não esteja a 100 por cento, mas não está longe. A segunda parte do dérbi... Ele fez a diferença. Foi um pesadelo no flanco esquerdo e criou muitos problemas. Está muito bem, motivado. Está ansioso por jogar", revelou Ancelotti.
Carlo Ancelotti também não culpou a UEFA pelo facto de as duas equipas se encontrarem tão cedo.
"É sempre uma dor de cabeça. Mas a realidade é esta: quando o City nos eliminou, foi campeão; e vice-versa. Estou convencido de que quem passar irá longe na competição. A surpresa é que vamos disputar um play-off... e se estivermos aqui, a culpa não é da UEFA, é nossa. Mas é surpreendente, porque este jogo podia ter sido uma final, uma meia-final ou uns quartos de final. Mas, repito: a culpa é só nossa", assumiu.