Os gunners estão de volta à Liga dos Campeões pela primeira vez desde 2016/17, oferencedo a Rice a sua primeira experiência na competição de elite da Europa após a transferência do West Ham, no arranque desta época.
Arteta investiu 120 milhões de euros no médio, precisamente para ocasiões como a visita do PSV ao Estádio Emirates, no jogo inaugural do Arsenal no Grupo B.
O jogador de 24 anos teve um início confiante no Arsenal, marcando o seu primeiro golo pelo clube de forma dramática contra o Manchester United, em 3 de setembro. A finalização de Rice já nos descontos colocou o Arsenal no caminho da vitória por 3-1 no primeiro confronto com um rival direto esta temporada.
Foi um lembrete perfeito da qualidade que Rice traz para a equipa de Arteta, que tenta redimir-se da reta final desastrada da temporada passada, na qual não conseguiu segurar o primeiro lugar na Premier League. O Arsenal desperdiçou uma vantagem de oito pontos nas últimas jornadas e o Manchester City aproveitou para impedir os gunners de conquistarem o primeiro título desde 2004.
Arteta acredita que a astuta leitura de jogo e o comportamento imperturbável de Rice fortalecem a equipa e fez questão de deixar rasgados elogios ao jogador após a vitória contra o United.
"A forma como ele pausa o jogo, como une a equipa em muitos momentos em que está um pouco tensa. Ele foi mesmo dominante e depois produziu um momento mágico para ganhar o jogo", disse.
Para o técnico, a nova contratação pode também ser uma ameaça à baliza contrária de forma regular.
"Absolutamente e quando vês a habilidade técnica que ele tem e como ele a executou nesse momento, o alcance quando remate de longe, a precisão, a força que consegue gerar sem ter espaço, com os dois pés... ele consegue rematar com os dois pés. Tem o timing para chegar à área no momento certo", acrescentou.
"Muito entusiasmado"
Além de ajudar o Arsenal na luta pelo título - o emblema do norte de Londres está dois pontos atrás do líder Manchester City após a vitória de domingo por 0-1 sobre o Everton -, Rice vai estar no centro das atenções na Liga dos Campeões.
Como fez toda a carreira no West Ham até esta temporada, nunca experienciou a emoção de entrar em campo enquanto soava o hino da Liga dos Campeões antes do pontapé inicial. Mas, na quarta-feira, pode finalmente tirar isso da lista de desejos.
"Estou muito feliz com isso. Há muitos anos que digo que quero jogar na Liga dos Campeões. Sempre me quis elevar ao mais alto nível. Surgiu esta oportunidade no Arsenal. É um grande clube", vincou.
Rice já deixou a sua marca numa competição continental, ao capitanear o West Ham na conquista do seu primeiro grande troféu desde 1980, na época passada, quando venceu a Liga Europa Conferência.
Deixou também a sua marca pela seleção de Inglaterra, tendo-se tornado no ponto fulcral do meio-campo de Gareth Southgate na corrida até a final do Campeonato Europeu, em 2021, e impressionou no Mundial do ano passado.
Apesar da longa ausência da Liga dos Campeões, os gunners são favoritos à passagem num grupo relativamente acessível, que conta com Sevilha e Lens, além do PSV.
Mas Rice sabe que precisa de utilizar os primeiros jogos da fase de grupos do Arsenal para mostrar que pode dominar ao mais alto nível, já que o seu objetivo é inspirar a equipa a conquistar o primeiro título da Liga dos Campeões.
"No final do dia só tens uma correira e eu quero ter o máximo sucesso possível com o Arsenal, fazer o maior números de jogos na Liga dos Campeões quanto possível e, quem sabe um dia, colocar as mãos naquele troféu", finalizou.