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Dwight Yorke: Aston Villa pode provar credenciais de título contra o Man. United

André Guerra c/ Tribal Football
Dwight Yorke (esquerda) e Andy Cole (direita) formaram uma parceria temível no Manchester United
Dwight Yorke (esquerda) e Andy Cole (direita) formaram uma parceria temível no Manchester UnitedProfimedia
O antigo internacional da Trinidad e Tobago Dwight Yorke jogou nos dois clubes durante a sua carreira e fez uma perspetiva do encontro desta terça-feira, abordando ainda a falta de golos de Rasmus Hojlund no ataque do Manchester United.

"Acho que o Villa está numa posição muito mais saudável do que o United", disse Yorke ao Daily Mail.

O antigo avançado começou a carreira como profissional nos Villans com 73 golos apontados em 231 jogos entre 1990 e 1998, um registo que levou os Red Devils a contratarem-no. Logo na primeira de quatro épocas com Sir Alex Ferguson, conquistou o triplete (Liga, Taça de Inglaterra e Liga dos Campeões) e foi o melhor marcador do campeonato com 18 golos, vencendo o prémio de melhor jogador.

"No entanto, ir a Old Trafford é sempre uma tarefa assustadora, por muito mau que seja o United. A transformação sob o comando de Unai Emery é enorme. Colocou-os a jogar num estilo tão dinâmico e excitante. É realmente notável, uma espécie de história de conto de fadas. A falta de consistência dos melhores, City e Liverpool, dá ao Villa uma hipótese remota de conquistar o título. Esta é uma oportunidade única para eles", considerou antes do jogo desta terça-feira (20:00). 

Adepto confesso do United, abordou ainda a chegada de Ten Hag ao clube, a esperança que trouxe e a desilusão que sente agora. 

"Também esperávamos isto de Erik Ten Hag. Começou muito bem, chegou a duas finais e ganhou uma, e trouxe de volta o futebol da Liga dos Campeões. Preencheu todos os requisitos. Pensávamos que tínhamos o homem que iria levar o clube para a frente. Se há algo que fez foi o contrário. Gastou dinheiro, trouxe os seus jogadores. Mas a falta de consistência e o facto de ser eliminado da Europa, deve ser devastador para eles. Quando se olha para um grupo com o Galatasaray e o Copenhaga, são equipas que o United deveria ultrapassar num só jogo", atirou.

O antigo avançado, que apontou mais de 100 golos na Premier League, falou também sobre a grande contratação do Manchester United para esta temporada, o avançado dinamarquês Rasmus Hojlund, que ainda não apontou qualquer golo no campeonato.

"Tenho pena do miúdo Rasmus, está a sofrer muito. Não sabia nada sobre ele até ter chegado ao United por um preço tão elevado. Tem 20 anos, nunca teve experiência de alto nível e vê-se que está em fase de desenvolvimento. Não se pode trazer um miúdo para fazer o trabalho de um homem. Isso não funciona. Parece estar a ter dificuldades para encaixar no jogo, mas com quem é que está a aprender?", questionou. 

"Tínhamos quatro jogadores extraordinários. Profissionais experientes que conheciam o ambiente da Premier League e a forma de gerir o jogo. Agora o United não tem ninguém. Estamos um pouco desorganizados em todos os setores. As carreiras dos jogadores estão paradas no United. Os que não deviam estar no clube ainda lá estão. O treinador é quem dá o tom no clube. É seu dever melhorar estes jogadores. Ten Hag morrerá (a defender a) sua filosofia, mas se eu estivesse nessa posição, faria as coisas de forma diferente", atirou.

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