Esta entrevista foi criada no âmbito do “The Big Pete”, um projeto multimédia da Flashscore e do CANAL+ Sport com lançamento previsto para a primavera de 2026.
Terry, que conquistou a Liga dos Campeões, a Premier League e várias taças nacionais com os Blues, disputou 492 jogos ao longo de 19 temporadas em Stamford Bridge, sendo uma peça central na defesa.
Desde que pendurou as botas em 2018, o antigo internacional inglês dedicou-se ao banco, assumindo funções técnicas no Aston Villa sob o comando de Dean Smith. Após uma passagem pelo Leicester City, regressou ao Chelsea em regime parcial, desempenhando funções de análise de vídeo.
No entanto, já passaram cinco anos desde a sua experiência em Villa Park, e Terry admitiu ao Livesport Daily que, no mundo competitivo do futebol, quem não avança acaba por ficar para trás.
- O que o mantém ocupado nestes dias de final do ano 2025?
Estou a trabalhar na academia do Chelsea, a trabalhar com os miúdos alguns dias por semana em regime de part-time. O meu trabalho consiste em assistir aos jogos, acompanhar os treinos e fazer análises de vídeo com os mesmos. Também os ajudo no seu percurso desde a equipa juvenil até aos sub-21 e agora na equipa principal. Tudo o que eles vão enfrentar nas suas carreiras, que são relativamente curtas, eu já passei no meu percurso até me tornar capitão do Chelsea. Espero poder desempenhar um papel importante e ajudar estes miúdos.
- E golfe, claro.
E muito golfe, sim. Desculpe, tinha-me esquecido disso.
- Quanto da sua vida ainda é dedicada ao futebol?
Hum, o suficiente. Os meus dois dias por semana no Chelsea são ótimos. Gosto de ver os jogos e de estar com os miúdos. Tento ir ao máximo de jogos da equipa principal que consigo durante o fim de semana. Estou numa fase da minha vida em que não gosto de ver muito futebol, para ser sincero. Mas é assim que o desporto está agora. Sou um grande fã. Obviamente que adoro futebol há anos e há alguns jogadores que gosto muito de ver. Mas, no geral, se houver um jogo importante na TV, não corro para casa para o ver. Agora, passo muito tempo com a família e no campo de golfe.
- E quanto aos seus planos para ser treinador? Porque disse que o seu sonho é treinar o Chelsea. Como está neste momento?
Não muito bem, porque não estou a treinar. Estive três anos no Aston Villa, onde conseguimos a subida à Premier League, e depois também estava à procura de emprego, mas não tive oportunidade de treinar. Então, passei dois ou três anos depois de ter saído do Aston Villa a trabalhar arduamente, a tentar encontrar e não consegui encontrar um emprego. Portanto, não há mais nada que possa fazer, para além de tentar aproveitar a minha vida. Procurei durante uns dois anos para tentar encontrar um papel no futebol e, infelizmente, nada que me satisfizesse e me fizesse feliz. Assim, estou num cargo a tempo parcial, fazendo alguns investimentos fora do futebol. Estou a aproveitar tempo com a família. Vou ver futebol conforme escolher, e acho que tenho um bom equilíbrio na vida neste momento. Estou a gostar desse lado das coisas.

- Então está à espera do momento certo?
Não exatamente. Provavelmente já estou fora disto há muito tempo. Já lá vão uns quatro anos desde que deixei o cargo de treinador do Aston Villa. Na minha opinião, para ser ser um técnico de topo, tem de ter o dedo no pulso e estar sempre atento e a observar tudo. Tem que ser obcecado por isso. Quando estava a treinar no Aston Villa, era assim, observava tudo. Percebia o papel de um treinador adjunto, percebia o que é preciso para ser treinador. Mas não posso passar a minha vida inteira à espera que uma vaga apareça. Preciso de seguir com a minha vida também. Há outras coisas que posso fazer e que me dão prazer, como o que disse antes. Por isso, infelizmente, o meu sonho é treinar o Chelsea, mas sem tudo o resto, esse sonho provavelmente não se torna realidade. Estou feliz com o que consegui no Chelsea na minha carreira de jogador e como capitão do clube, mas o último (ser treinador) provavelmente não vai acontecer.
- O que pensa quando olha para o Chelsea e a Premier League atual, o quanto tudo mudou? Porque há poucos dias, completaram-se 27 anos desde o seu primeiro jogo.
Ui, isso é muito tempo. Faz-me sentir muito velho. Obrigado (risos). Bem, obviamente que mudou e evoluiu ao longo dos anos. Desde que me retirei do futebol, mudou muita coisa. As equipas querem ser como o Manchester City, mas não têm os jogadores nem a capacidade para fazer o que o Manchester City faz. Para jogar da forma que joga, têm dos melhores jogadores do mundo, jogam como o Barcelona jogava e têm a consciência e a inteligência para isso. Muitas outras equipas estão a tentar replicar e copiar isso. E isso frustra-me porque não é o meu forte.
Agora, se o John Terry assumir um cargo amanhã, não vou tentar ser o Pep Guardiola. Não vou tentar que a minha equipa jogue como o Manchester City, porque não somos. Analisaria os pontos fortes da minha equipa. Se formos muito bons nas bolas paradas, vamos focar-nos nelas. Se formos muito bons na posse de bola e tivermos jogadores rápidos no contra-ataque, é nisso que vamos trabalhar. Se formos muito bons e tivermos dois avançados altos ou um avançado alto e dois extremos rápidos, vamos jogar um pouco mais diretos com o avançado. Acho que seria muito flexível, e não acho que os treinadores de hoje em dia sejam assim. Todos querem jogar de uma determinada forma, e nem todos o conseguem, na minha opinião.
- Consegue imaginar-se a jogar hoje em dia contra Erling Haaland?
Bem, tirando ele, acho que me sentiria bastante confortável. Quando olho para trás, para a altura em que joguei e para os avançados que defrontei, cada jogo era realmente difícil. Contra o Arsenal, defrontavas Henry e Bergkamp. Frente ao Manchester United, Rooney, van Nistelrooy e Tévez. Frente ao Liverpool, Suárez e Torres. Frente ao Bolton, Kevin Davies. Frente ao Liverpool, Michael Owen e Emile Heskey. Frente ao Sunderland, Darren Bent. Contra o Tottenham, Jermain Defoe e Harry Kane. Todas as equipas que defrontei tinham avançados de altíssimo nível. Infelizmente, não há isso na Premier League atualmente. Haaland destaca-se e talvez mais um ou dois. Estamos a sentir falta de avançados, com certeza. Ia sentir-me bastante confortável a jogar no futebol atual.
- Falhou a final da Liga dos Campeões pelo Chelsea porque estava suspenso. Como recorda esse momento?
Não, joguei a final da Liga dos Campeões. Eu estava totalmente equipado. Não se lembra? (risos)

- E levanta o troféu.
Sim, exatamente. Não, olha, é engraçado, na verdade, porque as pessoas perguntam-me qual foi o meu melhor momento com a camisola do Chelsea, ou na história do clube. Para mim, foi o jogo que não joguei em 2012. E quando se está num clube durante tanto tempo, compreende-se o quão importante é para os adeptos, para as pessoas que lá trabalham e também para os jogadores. E trabalhámos muito ao longo dos anos para ganhar aquele troféu. É o troféu mais difícil que já tentei ganhar. E nesse jogo, quando provavelmente éramos os segundos favoritos, estávamos em Munique, a jogar contra o Bayern, no estádio deles, na cidade deles. O Pete (Petr Cech) defendeu o penálti, as defesas que fez... O Didier marcou mesmo a acabar, quando já estávamos todos um pouco mais velhos, por isso, em 2005/06, 2009/10, quando o Barcelona também marcou perto do fim, provavelmente éramos os favoritos para ganhar.
No ano em que tínhamos um plantel mais velho e estávamos a chegar ao fim das nossas carreiras, alguém decidiu que iríamos ganhar a Liga dos Campeões. Tínhamos alguns jogadores de topo no grupo também, mas é preciso um pouco de sorte ao longo do caminho e acho que tivemos isso. Por isso, para mim, o melhor momento foi ver as pessoas com quem joguei e o quanto isso significou para os jogadores e também para os adeptos.
- Ainda se orgulha do recorde de golos sofridos na época 2004/2005? Porque vocês sofreram apenas 15 golos com o Petr Cech.
Muito orgulhoso. Mas tenho a certeza que o Pete (Petr Cech) já te contou que eu e ele falhamos os dois últimos jogos, por isso só sofremos 13 golos. Oficialmente, eu e ele sofremos apenas 13 golos. Mas o recorde é de 15.
- Acha que o Arsenal pode bater este recorde?
Ainda é muito cedo. Acho que estão a jogar bem agora, mas acho que ao longo da época, vão sofrer mais golos.
- Tem cinco títulos da Premier League. Ganhou a Liga dos Campeões. És uma das lendas de toda a liga. Então, quero saber quando, em que momento, se sentiu realmente no auge da sua carreira?
Ótima pergunta. Diria 2004/05, 2005/06, os dois primeiros anos, 2009/10 e depois em 2015, quando o Mourinho voltou, ganhámos o campeonat, e fui totalista. Por isso, mesmo que estivesse um pouco mais valho, fiquei um pouco mais sábio. Além disso, já me tinha retirado da seleção inglesa nessa altura, por isso ter um tempinho de folga durante a pausa internacional foi importante para o meu corpo, e ter um treinador que entendesse que eu precisava de alguns dias no Dubai para apanhar um pouco de sol também foi ótimo.
- Quando olhamos para a seleção inglesa, muita gente ainda não consegue acreditar que vocês não ganharam nada de importante.
Sim. Eu penso exatamente a mesma coisa. Ainda hoje, olho para aquilo e penso: provavelmente uma das melhores equipas de sempre daquela geração. Não sei porquê. Já ouvi outros jogadores virem a público e darem as suas razões. Não sentia o mesmo, não sentia a rivalidade dentro daqueles balneários com os jogadores do Manchester United, do Liverpool. Entrei lá e tentei unir toda a gente. Talvez a rivalidade entre o Liverpool e o Manchester United fosse demasiado acesa.
- Queria perguntar-lhe o que acha da declaração do Steven Gerrard? Porque ele disse que a principal razão era que vocês eram uns falhados egocêntricos.
É a opinião dele, eu não concordo. Tínhamos muitos jogadores com personalidades fortes dentro do nosso grupo. Mas sempre senti que, quando estava na seleção, usava a camisola da Inglaterra e o Chelsea estava em pausa. Nunca senti que fosse o Chelsea, o Manchester United, o Arsenal e o Liverpool. Aquele era o nosso. Não tenho a certeza se tínhamos um treinador de topo naquela altura.
Tínhamos três dos melhores médios do mundo: Stevie (Gerrard), Lampard e Paul Scholes. Será que dava para os encaixar de uma forma diferente? Não sei. Será que um técnico de renome teria dito 'um de vocês vai para o banco'? Não sei. Como jogadores, temos de assumir 100% da responsabilidade porque, independentemente da tática, devíamos ter conquistado alguma coisa com certeza. Mas tenho boas recordações, embora ainda fique frustrado ao recordar a qualidade que tínhamos no plantel.

- Gostaria de falar com Steven sobre a declaração dele?
Vou falar. Eu respeito a opinião dos outros. Na verdade, é muito bom porque é algo sobre o qual não falamos enquanto jogadores. Não é como se ficássemos sentados a discutir isto, seja o Frank, o Stevie ou o Rio (Ferdinand) ou quaquer outra pessoa a dar a sua opinião, e todos têm direito à sua opinião. Isso não significa que tenha de concordar com tudo... apenas consigo explicar como me senti naqueles momentos. E sentia que, quando estava na seleção inglesa, era jogador de Inglaterra, não era jogador do Chelsea. Mas como disse, talvez a rivalidade entre o Manchester United e o Liverpool fosse tão feroz que não se conseguiram distanciar um pouco disso. Mas só o Stevie pode falar sobre como se sentiu. Só os jogadores do Manchester United, como o Gary Neville e outros, podem falar sobre como se sentiram também. Eu não posso falar por eles.
- O que pensa da atual geração da seleção inglesa? Podem e devem ganhar algo importante?
Acho que sim, já tiveram muito perto. Na minha geração, naquela altura, olhavas para Espanha, Alemanha, Itália, França... equipas incríveis com jogadores incríveis. Olho agora e penso 'ok, a Espanha é muito boa e é a atual campeã, a França tem uma boa equipa..'. Além disso, tenho dificuldade em olhar à volta e dizer que existem outros quatro ou cinco países realmente fortes.
Penso que atualmente temos um plantel muito bom, uma mistura de jogadores jovens e experientes como Harry Kane, Harry Maguire, John Stones, e jovens talentosos como Phil Foden, Cole Palmer, Jack Grealish e Bellingham. Estes tipos têm aquela garra que os impede de sentir medo quando entram em campo. Portanto, acho que temos uma grande oportunidade.
- Por fim, estou curioso sobre algumas coisas a seu respeito, uma vez que foi o jogador mais bem pago da Premier League a certa altura. Aparecia nos tablóides por assuntos que nada tinham a ver com futebol, a pressão sobre si foi enorme durante muitos anos. Como lidou com isso?
Não tenho a certeza se fui o jogador mais bem pago. Numa época, talvez. Faz parte. Em relação ao dinheiro, nunca me senti motivado como jogador. Via as coisas assim: jogas bem, és recompensado com um novo contrato. Assinei um contrato avultado quando tinha 29 ou 30 anos, quando o Manchester City me contactou e tentou comprar-me. Sempre quis ficar no Chelsea. Mas nunca fui motivado pelo dinheiro. Deixei os meus agentes tratarem dessa parte por mim. Com a publicidade e tudo mais, para mim, é parte integrante.
Gostava bastante de que todos estivessem contra o Chelsea. Parecia que todos estavam contra mim também. Gostava disso, de entrar num estádio a pensar: 'Ok, vou arregaçar as mangas. Vou lutar pelo Chelsea'. Como referiu antes as faixas, os adeptos, o que significam para mim, também os tive sempre em mente. Então, quando tens isso e a emoção do clube contigo, isso ajuda. Mas faz parte de ser jogador. É preciso aprender a lidar com as coisas. Isso não significa que acerte sempre, porque eu não acertei e nem todos acertam. Mas não pode voltar atrás no tempo. Só se pode olhar para a frente e celebrar os grandes momentos que vivi com a camisola do Chelsea.
- Sente falta desse tipo de pressão?
Sim. Muito, sim.
- A sério?
Eu adoro a pressão. Adoro quando entras num estádio adversário e as pessoas estão a cantar contra ti e a dizer coisas horríveis. Gosto mesmo. Sinto falta desse lado, da grande rivalidade, da pressão dos grandes jogos, daquela sensação de nervosismo na noite anterior, tudo isso. Algumas pessoas são assim, eu certamente sou. Se pudesse voltar amanhã, voltaria.
- Acredito que também sente falta da equipa, do coletivo e das reuniões diárias. Como era liderar, enquanto capitão, um grupo de jogadores como Drogba, Lampard, Diego Costa?
Muito fácil para os dois primeiros que referiste, o Frank, o Didier e o Petr Cech. O Diego Costa foi um pouco mais difícil. Mas, mais uma vez, quando tens jogadores que chegam e querem lutar pelo clube como estes tipos faziam todos os dias, na verdade o meu trabalho era bastante simples, porque recebo muito crédito por ter a braçadeira de capitão. Havia muita gente, nessa altura, que teve um papel importante no sucesso no Chelsea e também merece um grande reconhecimento. O Petr Cech falava cinco línguas diferentes. Quando viajávamos para os jogos fora de casa, ele sentava-se no fundo do autocarro e aprendia uma língua diferente. 'Pete, porque é que estás a fazer isso?', 'Para poder falar com os jogadores espanhóis, franceses, para poder fazer isto e aquilo'. Estávamos todos a mexer nos computadores, e ele a pensar nisso. Esse é um exemplo.
O Didier Drogba controlava os jogadores africanos, cuidava deles, motivava-os e tudo mais. O Frank, de uma forma diferente, lidera pelo exemplo, sendo o primeiro a entrar em campo, o último a sair, tudo isso. Assim, estes rapazes merecem muito crédito pelo nosso sucesso nestes 20 anos. Tive muita sorte porque estava na linha da frente disso. E desempenhei um papel, é certo, mas a combinação da qualidade dos jogadores, em primeiro lugar, mas também a mentalidade, foi o mais importante naquele grupo. E tínhamos muitos jogadores com personalidades fortes.
- Também houve muita conversa, a certa altura, sobre o Manchester City estar interessado em ti. Esta transferência esteve perto de acontecer?
Para mim não. Sei que o Manchester City fez uma proposta de 29 milhões de libras (33 milhões de euros) por mim em 2009/2010, quando o Ancelotti era o treinador. Assim que o Chelsea me contactou, disse: 'Não quero sair. Não quero deixar o clube. Se me quiserem vender, teremos de falar de outra forma, porque não quero ficar aqui se não me quiserem'. E o Roman Abramovich (ex-presidente) disse: 'Queremos que fiques. E eu respondi: 'Quero ficar com certeza, por isso vamos renovar o contrato'. Comprometi o resto da minha carreira com o Chelsea e assinei um contrato de cinco anos aos 29 anos, foi a melhor decisão que tomei.
Mas, para mim, não foi uma decisão difícil. Nunca quis sair do Chelsea. Primeiro, porque adoro o clube. Segundo, porque também fomos a equipa mais vitoriosa da Premier League naquela época. Então, quando se tem essa ligação com os adeptos, não se consegue encontrar isso em mais lado nenhum. Não se consegue o que eu tenho agora, de estar realmente feliz e satisfeito com a minha carreira e com o que conquistei. Quando volto ao estádio com os meus colegas e os adeptos vêm ter connosco... Temos tido estas conversas há 20 anos. Não encontras essa ligação em nenhum outro lugar. Por isso, estes momentos são muito importantes para mim, e acho que a melhor decisão que tomei foi ficar no Chelsea durante toda a minha carreira. E, felizmente, o presidente não me quis vender e não teve de me vender por motivos financeiros.
- Uma última questão: Qual foi o melhor jogador contra quem jogou na Premier League?
O melhor jogador da Premier League, da minha era, foi o Thierry Henry.
- Porquê?
Ele, simplesmente, tinha tudo. Era muito rápido, conseguia cortar para dentro com o pé direito, podia ir pela linha lateral com o pé esquerdo, marcava golos de cabeça, era um jogador muito, muito inteligente. Em termos de avançados, era o único com quem me preocupava verdadeiramente na noite anterior ao jogo. Tem de ser considerado o melhor jogador de sempre da Premier League, juntamente com o Ryan Giggs, porque jogar no seu auge durante um, dois ou três anos é importante. Mas fazê-lo durante muito tempo é muito difícil, e estes rapazes conseguiram. E o Wayne Rooney também tem de estar lá em cima. Portanto, estes três... mas o Thierry está no topo para mim.
