Recorde as incidências da partida
Ivan Baptista (treinador do Benfica):
“Ficou aos olhos de toda a gente que disputámos o jogo com a campeã da Europa até ao último lance. Não é normal fazer com que a campeã da Europa perca tempo até bem tarde no jogo, como fez. Foi decidido em detalhes e conseguimos manter a personalidade. Tiramos coisas positivas no orgulho de conseguir jogar cara a cara contra uma potência mundial e algumas das melhores jogadoras do mundo, não nos subjugando a defender.
Ainda que tenhamos tentado sair apoiado sempre que possível, o Arsenal é muito forte na reação à perda e nem sempre nos permitiu sair com clarividência. Não podemos esquecer contra quem estávamos a jogar, até pela forma como valorizamos o nosso futebol em Portugal.
Depois do que o Benfica fez contra o campeão europeu até ao último minuto, dizer que seria melhor outro tipo de estratégia é minimizar o trabalho que foi feito pelas jogadoras, que jogaram contra as melhores do mundo com salários 40 ou 50 vezes superiores ao delas. Fazer esse tipo de análise deixa-me triste, pois deveria fazer-se uma valorização totalmente diferente do espetáculo que se viu. O Benfica não tinha favoritismo algum e fez o campeão da Europa perder tempo até bem tarde”.
Renée Slegers (treinadora do Arsenal):
“Sabíamos que o Benfica coloca alguma agressividade no jogo. Estávamos a controlar a partida e a posicionar-nos bem. Estou feliz por termos encontrado uma forma de vencer. Por vezes, temos de encontrar outras maneiras e nós batalhámos muito.
É bom encontrar espaços entrelinhas. Manipulámos a bola para encontrar esses espaços, com as jogadoras a moverem-se bem. O próximo passo é criar ainda melhores oportunidades para finalizar. No entanto, estou muito feliz com a vitória e com os dois golos que marcámos”.