Carlo Ancelotti, forçado pelas lesões, decidiu utilizar Dani Carvajal ou Tchouaméni como defesas centrais em alguns jogos da época passada. David Alaba (ainda a recuperar de uma rutura de ligamentos cruzados que parece não ter fim), um defesa esquerdo com liderança, finalização e potência, não regressou aos relvados após quase um ano de ausência e, agora, Dani Carvajal, capitão e ícone da defesa merengue, também não estará disponível durante um período prolongado.
As lesões, as benditas lesões, estão mais uma vez a pregar uma partida ao Real Madrid, que perdeu Courtois e Rodrygo no decorrer da semana, após a frenética reviravolta contra o Borussia Dortmund no Santiago Bernabéu. Lunin, um suplente que aproveita bem as suas oportunidades, terá a missão de substituir o guarda-redes belga. Na frente, ainda há dúvidas sobre o substituto de Rodrygo.
Brahim, em princípio, vai tentar chegar ao Clássico. O malagueño é, pela sua posição, o jogador que mais facilmente se adaptaria ao espaço deixado pelo antigo jogador brasileiro do Santos.
Endrick, por outro lado, poderia ser posicionado como um nove e mandar Mbappé para a ala, o seu lugar preferido do francês, onde explora ao máximo a sua qualidade especial: atacar no espaço e nas costas dos defesas.
Barcelona também sofre
Se chovem lesões de um lado, não chovem do outro... O Barcelona começou a época sem Ronald Araújo, um dos principais defesas dos Blaugrana (lesionado após a Copa América) e sem Christensen (afastado durante quatro meses).
Ter Stegen, capitão e líder do balneário, sofreu uma tripla rotura que o manterá afastado pelo menos durante oito meses.
Ferran foi afastado com problemas musculares após o jogo com o Alavés, em Vitória, e falhou o duplo jogo da Liga das Nações com a Espanha em outubro.