Na terça-feira, o Feyenoord recuperou de uma desvantagem de 3-0 a 16 minutos do fim no terreno do Manchester City para conquistar um ponto no empate a 3-3, aproveitando uma queda repentina dos campeões ingleses.
O PSV fez melhor na quarta-feira, quando perdia por 2-0 em casa do Shakhtar Donetsk, que tinha 10 jogadores, mas Malik Tillman marcou dois golos nos últimos três minutos do tempo regulamentar e o avançado norte-americano Ricardo Pepi marcou o golo da vitória nos descontos, fazendo o 3-2.
O treinador do PSV, Peter Bosz, teria ficado satisfeito com um empate para manter a invencibilidade de dois anos no Philips Stadion.
"Mas o facto de acabarmos por ganhar é bizarro", acrescentou.
"Começámos o jogo de forma dramática, logo desde o pontapé de saída", disse.
O PSV estava com dois golos de desvantagem ao intervalo, mas a expulsão do lateral esquerdo do Shakhtar, Pedro Henrique, por uma falta perigosa, aos 69 minutos, deu ao PSV o ímpeto para aumentar a pressão.
"A segunda parte foi melhor, acho que fomos mais agressivos, ganhámos mais duelos... Só que o golo não aparecia e tornava-se cada vez mais difícil. Até ao cartão vermelho", acrescentou Bosz.
"Se for completamente honesto, acho que não teríamos ganho com 11 contra 11", assumiu.
Feyenoord faz história
O Feyenoord fez história na noite anterior, pois nenhum clube da Liga dos Campeões tinha conseguido recuperar de uma desvantagem de pelo menos três golos aos 70 minutos, quanto mais aos 75.
"Pensei: 'Esta vai ser uma noite longa'", disse o técnico do Feyenoord, Brian Priske
"Para ser sincero, não fiz muito para mudar as coisas em termos táticos, foram os rapazes que mudaram a imagem do jogo. Fizeram o trabalho árduo, continuaram a acreditar e a insistir e isso é o mais importante, ter jogadores em campo que assumam a responsabilidade", explicou.
Após cinco dos oito jogos da fase de grupos, o Feyenoord (sete pontos) e o PSV (oito) estão entre os 24 primeiros na nova classificação de 36 equipas.
As equipas precisarão provavelmente de 14 a 16 pontos para terminarem entre os oito primeiros e qualificarem-se para os oitavos de final e de nove a 10 pontos para chegarem aos playoffs.
O Feyenoord tem grandes esperanças de avançar, pois tem um jogo em casa contra o Sparta de Praga a 11 de dezembro, antes de receber o Bayern de Munique e visitar o Lille em janeiro.
O PSV também está confiante na sua progressão, pois desloca-se a Brest, em França, a 10 de dezembro, antes de visitar o Estrela Vermelha. O último jogo da fase de grupos é em casa, contra o Liverpool, atual líder da Liga dos Campeões, no final de janeiro.