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Golovin comenta recusa de Trubin em cumprimentá-lo: "Somos atletas e não inimigos"

Golovin na partida com o Benfica
Golovin na partida com o BenficaVALERY HACHE/AFP

O médio do Mónaco, o russo Aleksandr Golovin, comentou a recusa de Trubin, guarda-redes do Benfica, em cumprimentá-lo quando o Mónaco defrontou a equipa encarnada para a Liga dos Campeões.

O ucraniano Trubin acabou por deixar Golovin de mão estendida nos dois jogos em que o jogador russo participou diante do Benfica (falhou o terceiro por lesão) devido à guerra na Ucrânia. Pela primeira vez, o jogador monegasco abordou o sucedido.

"A primeira vez fiquei surpreendido porque me tinha esquecido completamente. Estendi-lhe a mão e depois apercebi-me de que seria algo expectável", disse o jogador russo, em declarações ao Championship.

Ainda assim, o jogador desvalorizou o gesto do guardião encarnado.

"Antes do segundo jogo pensei: 'Bem, nunca se sabe, talvez o tipo queira apertar-me a mão'. De qualquer forma, somos atletas e não inimigos. Não tenho qualquer problema em estender a mão ao adversário que estou a defrontar", afirmou.

"Foi isso que ele decidiu, não me preocupei com isso. Para mim é indiferente. Ele não é meu amigo, não é meu irmão, não é ninguém. Se ele não quer, então não quer. Não há problema nenhum", acrescentou Golovin.

Através das redes sociais, Trubin tem vindo a promover várias iniciativas para angariar fundos de apoio à resistência ucraniana na guerra com a Rússia.