Mais

Iñaki Peña: "Não entro em campo para mostrar o que posso fazer a nível pessoal"

Iñaki Peña titular sem Ter Stegen.
Iñaki Peña titular sem Ter Stegen.JOSE BRETÓN / NurPhoto / NurPhoto via AFP
Iñaki Peña falou à imprensa antes do jogo da Liga dos Campeões contra o Borussia Dortmund, que tem 12 pontos após cinco jogos, um registo semelhante ao do Barcelona.

Acompanhe as incidências da partida

O Barcelona desloca-se ao Signal Iduna Park com o desafio de pôr fim a um longo período de seca na Alemanha, onde não vence desde 2016. O desempenho dos avançados, como Robert Lewandowski e Lamine Yamal, será decisivo para a conquista dos três pontos, assim como o papel de Iñaki Peña e da defesa. O guarda-redes, protagonista na conferência de imprensa.

Acompanhe o relato no site ou na app
Acompanhe o relato no site ou na appFlashscore

Rival e jogo: "Quando nos tornamos pequenos e começamos a jogar futebol, é o nosso sonho (jogar) este tipo de jogo. O estádio, o público... Eles marcaram 27 golos em oito jogos e nós vamos ter de dar 100 por cento. Estamos super-mentalizados. Depois do empate com o Betis, estivemos a falar no domingo sobre o que fazer para ganhar amanhã".

Mudanças com Flick: "Mentalmente estou na mesma. Pouco mudou. É verdade que, em termos de continuidade, tudo se resume a confiança. Os primeiros resultados que tive quando cheguei foram positivos e isso ajuda a nível coletivo e pessoal. Sempre disse ao treinador que estou grato pela confiança que ele me dá, tanto internamente como publicamente".

O seu desempenho atual em relação ao ano passado: "Também não mudei muito. No ano passado, os resultados na Supertaça prejudicaram-nos. Também na Taça. A nível de grupo, foi uma época difícil. Quando tive de jogar, fez parte da parte decisiva da época, mas já quase não me lembro disso. Estou em grande forma e isso vê-se".

Várias derrotas consecutivas na Liga: "Todas as equipas têm altos e baixos e nenhuma equipa ganhou todos os jogos da época. É verdade que o mês de setembro foi espetacular, consequência de tudo o que temos vindo a trabalhar desde que o treinador chegou. Sabemos o que temos de fazer no futuro".

"O que nos tornou imparáveis"

A ideia do treinador: "O treinador disse-nos que temos de voltar ao que nos tornou imparáveis. Ele é claro quanto ao que tem de fazer. E nós também para amanhã: sermos decisivos na área e fortes na defesa".

Sentimentos: "Não entro em campo para mostrar o que posso fazer a nível pessoal. É preciso ajudar a equipa com o nosso desempenho. Estar no Barcelona exige que se esteja a 100% todos os dois ou três dias. É por isso que as pessoas nos vão julgar. Amanhã (hoje) é um jogo especial, porque se ganharmos ficamos mais perto do nosso objetivo".

Linha alta na defesa: "Quando o treinador chegou, já se notava nos primeiros treinos. Ficámos chocados com a ideia exagerada que ele tinha. Tivemos de assimilar as mudanças a nível defensivo. Para poder puxar a linha no meio-campo, todos têm de pressionar e estar inspirados, porque num método tão arriscado é preciso estar. A nível pessoal, quanto mais se defender e quanto mais a bola estiver longe da baliza, melhor".

Comparação com Ter Stegen: "Treino com ele há muitos anos. Cada um tem o seu estilo, mas aprendemos sempre com todos os nossos colegas de equipa. Se fizeres um bom trabalho, serás elogiado".