Mais

Ivan Juric, treinador da Atalanta: "Diferença enorme em relação ao PSG, mas aproveitei muitas pistas positivas"

Ivan Juric, treinador da Atalanta
Ivan Juric, treinador da AtalantaFRANCK FIFE / AFP
Apesar da goleada sofrida, Ivan Jurić sublinhou os sinais encorajadores da sua equipa e defendeu as escolhas táticas feitas, destacando, no entanto, como a diferença física e técnica com a equipa francesa foi abismal.

Recorde as incidências da partida

A Atalanta saiu com uma derrota pesada no Parc des Princes, na primeira jornada da Liga dos Campeões, perdendo por 4-0 com o Paris Saint-Germain.

Uma goleada que, no entanto, não fez Ivan Jurić perder o rumo. O treinador croata, que falou aos microfones da Sky Sport após o jogo, analisou a derrota, destacando também alguns aspetos positivos.

"Penso que a diferença foi enorme do ponto de vista físico. Estivemos muito bem depois do primeiro golo, em que tivemos 25 minutos e não devíamos ter sofrido o segundo. Mas é claro que eles estão em um nível completamente superior ao nosso neste momento", comentou o técnico nerazzurri, enfatizando que o desempenho dos seus jogadores não pode ser reduzido apenas ao passivo.

Maldini e "muitos pontos positivos"

Sobre a escolha tática, Jurić defende as suas decisões: "Não é coragem, Daniel (Maldini) tinha que desempenhar esse papel ali, é idêntico ao que Krstovic fez depois. Depois a interpretação não foi positiva, mas o conceito foi o mesmo".

Mesmo diante das ausências de peso, o treinador vê espaço para crescer: "Acho que nos faltam quatro jogadores: há Kolasinac, Lookman, Scamacca e Ederson, que têm um peso específico. Por outro lado, devo dizer, talvez contra a corrente, que tiro muitos pontos positivos deste jogo. Vi vários jogadores que penso que podem competir a este nível. De Ketelaere, Bellanova, há os jovens que ainda estão a crescer, até Musah, Brescianini, que, na minha opinião, com o tempo, com a recuperação dos lesionados, voltaremos a ser competitivos".

Jurić também analisa a estratégia adoptada contra o PSG: "Honestamente, analisámo-los bem. As únicas equipas que os prejudicaram foram o Estrasburgo, o Lens, equipas que foram com força para tentar roubar a bola, para recomeçar rápido. A ideia era esta, como se costuma dizer: escolher de que morte morrer, de certa forma. Escolhemos este caminho e, como já disse, pessoalmente tirei muitos pontos positivos."