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Jovens na convocatória: "Conheço perfeitamente. Tenho plena confiança nos jogadores que vieram connosco para Brugge, por isso estão na convocatória. São jogadores que trabalham bem. O (João) Simões já está há algum tempo integrado nos trabalhos da equipa principal porque tinha um grande nível na equipa B. O Arreiol, o Mauro e o Brito total confiança neles".
Inverter o mau momento: "Todos os jogos são oportunidades para reverter o momento em que nos encontramos, vamos defrontar uma equipa que há 10 jogos que não perde, o Sporting não tem tido resultados muito positivos na Bélgica nas competições europeias, é mais um mote para nós e para nos motivar para o que resta da temporada, que ainda falta muito".
Palavras de Varandas: "Maior voto de confiança que o presidente me podia ter dado era pôr neste lugar, não existe maior voto de confiança do que este. Vou estar aqui e no estádio para dar a cara pela equipa".

Escrutínio: "Já estava mentalizado para isso, é normal. Em Portugal, vive-se muito o futebol e quando se assume um cargo destes é normal as coisas acontecerem. A minha mulher sofreu mais do que eu, não dormiu a partir do momento em que isto podia ser possível. Sofre muito mais do que eu. Eu sofro porque não temos conseguido ganhar".
Confiança: "Vamos estar confiantes como estivemos contra o Moreirense. Se analisarmos de forma fria o jogo em Moreira de Cónegos, pode não ter sido o melhor jogo do Sporting esta época, não fizemos nada que nos levasse à derrota. O Sporting foi superior, teve mais oportunidades e podíamos ter saído de lá com a vitória. Os jogadores estavam confiantes, vi a equipa mais disponível do que com o Santa Clara e os jogadores vão estar confiantes para ganhar amanhã e quase garantir os play-offs e não pensar muito mais sobre isso".
Lesões no meio-campo e Essugo: "Conto com os jogadores que estão no plantel da equipa principal e da equipa B. Podem jogar os miúdos, pode haver alguma adaptação, a equipa vai jogar da mesma forma porque treinam todos os dias. Se o Trincão tivesse de jogar naquela posição, sabia o que tinha de fazer, o Viktor podia ser mais complicado, mas sabe o que pode fazer naquela posição. Algum dia podem ter de jogar lá, até por uma lesão durante o jogo ou falta de substituições".
Pressão: "Vou até ao fim. A vida para mim nunca foi fácil. Se não aguentasse a pressão, não estava aqui hoje. Quando comecei a jogar futebol diziam que era pequeno, não jogava de pé esquerdo, é refilão, só dá porrada, nunca vai conseguir singrar no futebol. Felizmente, tive a carreira que tive, acho que foi uma carreira simpática para o que muita gente esperava de mim. Quando iniciei a carreira de treinador, os primeiros anos foram complicados, ficámos perto dos últimos lugares com os sub-23 do Sporting e dizia-se 'metemos um jogador que não percebia nada disto, não tem vida para ser treinador, esqueçam isso e mandem-no embora'. Passados três anos, fizemos uma excelente época nos sub-23, primeira vez na fase final, fomos à Taça, estivemos a um ponto de ser campeões e a partir daí 'o João Pereira já é bom para a equipa para a equipa B, é o futuro do Sporting'. Chegámos à equipa B, a equipa a praticar bom futebol, a jogar na Youth League, tudo a correr bem. Começou a falar-se na saída do Ruben Amorim e falava-se 'se calhar temos ali a pessoa certa para o lugar'. Chegámos aqui, os resultados não são o que se esperava e o João Pereira já não presta. A vida de um treinador vive à base de resultados e é normal haver críticas ou dúvidas, não posso é ter dúvidas do que penso e do que quero que a equipa faça. E não tenho. Estou confiante que o futuro vai ser muito melhor do que foi até agora".
Cruzamentos: "Não sei se o jogo da cabeça é o ponto fraco do Gyökeres, tem sido ele a ganhar bolas de cabeça nos cantos. Jogo exterior? No jogo com o Moreirense, se analisarmos, o Moreirense jogava no 4x4x2 e assim é mais difícil defender a largura. O cruzamento não tem de ser sempre para a cabeça, pode ser rasteiro. Falta definição no último terço. Se virem as vezes que entrámos por dentro, percebem porque houve mais cruzamentos do que tem havido".

Sucesso da direção depende do sucesso de João Pereira: "Tenho pressão todos os dias. A direção, o diretor desportivo, quando escolhem o treinador, escolhem um treinador para ganhar. Todos vivem de vitórias, quanto mais se ganha, mais tranquilidade existe. Há apreensão, claro, mas o importante é que todos estamos juntos, a remar para o mesmo lado, com a mesma vontade e ninguém abandona ninguém".
Problema em caso de derrota: "Acredito que nunca serei um problema para o Sporting".
Tensão no balneário: "Não existiu nada no balneário, existiu tristeza, deceção pelo momento e pela derrota, mas não houve nada de mais. O meu balneário era mesmo ao lado, não ouvi gritos, tensão nenhuma, é normal, os jogadores estavam dececionados, mas estão confiantes, sabem que podem dar a volta e agora é entrar no jogo confiantes, concentrados, focados e alerta para o que temos de fazer durante os 90 minutos para sairmos daqui com uma vitória".

Trabalho da semana: "A primeira preocupação foi recuperar os jogadores. Jogos seguidos, difíceis, trabalhar sobre derrotas é mais cansativo para os jogadores, mas preparámos o jogo como preparámos os outros. Os jogadores sentiram que com o Moreirense estiveram mais perto do que podem dar".
Club Brugge: "É uma equipa motivada, que também tem sete pontos na Liga dos Campeões, está em segundo no campeonato, é uma das equipas que concede menos oportunidades de golo ao campeonato, é muito forte na transição ofensiva e têm jogo na profundidade e apoiado, constroem a quatro e a três. Foi essa a análise que fizemos do adversário e alguns jogadores para darmos a base aos jogadores".

Posição habitualmente de Pedro Gonçalves: "São compatíveis (Harder e Gyökeres), mas vamos ter de esperar para ver o onze".
Jogo que decide continuidade no Sporting: "É um jogo que temos de ganhar e fechar o apuramento para o play-off, que é um dos grandes objetivos para esta época e depois, com uma vitória, relançar os jogos do campeonato, que é uma competição muito importante para nós".