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Lage cita Flashscore e garante: "Sou treinador para os benfiquistas, tenho um enorme carinho"

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Bruno Lage
Bruno LagePatricia DE MELO MOREIRA / AFP
Leia abaixo as declarações do treinador do Benfica, Bruno Lage, na conferência de imprensa de antevisão ao duelo com o Bolonha, da sexta jornada da Liga dos Campeões, agendada para quarta-feira, às 20:00.

Acompanhe aqui as incidências do encontro

Cinco vitórias seguidas: "A equipa está motivada, confiante e determinada em fazer um bom jogo amanhã (quarta-feira).

Vitória coloca Benfica na próxima fase: "Sim, é com esse objetivo, a jogar em casa, estamos confortáveis com nove pontos, mas queremos sempre mais. Jogamos em casa, perante os nossos adeptos, queremos vencer, dar prestígio ao clube, atingir a meta dos 12 pontos, porque o nosso objetivo é seguir em frente".

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Ouça o relato no site ou na appFlashscore

Barcelona e Juventus a seguir: "Estamos a falar da Liga dos Campeões, se olharmos para os resultados das primeiras cinco jornadas, os resultados são competitivos, com diferenças de um golo. Mesmo olhando para o nosso adversário (Bolonha), só tem um ponto, mas a diferença é sempre curta. Vai ser difícil, é nisso que nos focamos".

Arthur Cabral já trabalhou com treinador do Bolonha: "Sim, já tivemos oportunidade de falar um pouco com o Arthur, mas também da nossa análise, vimos os jogos com o Mónaco, o Aston Villa, os últimos jogos no campeonato... Vêm de uma sequência boa com duas vitórias e um empate, por isso é um jogo de Liga dos Campeões, muito difícil, uma equipa com forte pressão, muita energia e temos que estar preparados para isso".

Leandro Barreiro: "Esteve lesionado, deu boas indicações quando entrou, sentimos que era o jogador indicado para o jogo seguinte. Vamos entrar num ciclo de jogos difícil, com mais um jogo em comparação com os nossos adversários (Nacional), temos de ter o plantel disponível, todos têm de estar prontos para jogar, o que pretendemos é que a equipa corresponda em campo". 

Kokçu decisivo: "Todos têm sido decisivos, o Pavlidis não marcou mas fez a assistência, todos têm de se sentir importantes porque o são".

Análise: "Vai ser um jogo muito difícil, o Bolonha é um adversário muito bom e competente, analisámos os jogos todos na Liga dos Campeões e são boas exibições, independetemente do adversário (Liverpool, Aston Villa...). Por exemplo, no último jogo contra a Juventus, vamos encontrar uma equipa que gosta de pressionar muito, pressionam alto, são rápidos e verticais nos processos ofensivos. Um adversário muito difícil, temos que estar no nosso melhor para vencer, estamos motivados e a nossa ambição é vencer o jogo. Queremos mais três pontos para sentir que estamos numa boa posição com 12 pontos".

Último jogo da Liga dos Campeões no ano: "A equipa sente-se motivada a responder em qualquer momento, era esse o nosso objetivo quando cá chegamos. Traçamos um plano para as ideias que queremos, os jogadores têm sido exemplares. Vai ser um calendário difícil e apertado, com mais um jogo em atraso (do Nacional), sentimos a equipa motivada e os jogadores disponíveis para corresponder e um bom exemplo disso são os últimos jogos, com jogadores a sair do banco para ajudar a equipa. Outro bom exemplo foi a atuação do Barreiro no último jogo, todos têm de estar preparados. Não interessa estar a olhar para o futuro se a equipa não se apresentar no máximo de competência para ganhar o jogo".

Treinador do Benfica cita o Flashscore
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Qualificação direta e números preocupantes ofensivos no último jogo: "Depois do Bayern jogamos com o Mónaco, marcamos três golos com um de cada ponta de lança... Em termos estatísticos, também tenho essa aplicação, o Flashscore, quando vejo remates enquadrados está um, mas depois faço a análise vídeo que é o que me interessa, vejo a situação do Akturkoglu com o Bruno Varela batido, há um carrinho que impede um golo feito, depois há um remate do Pavlidis, que teve outra oportunidade na segunda parte... Por isso, há uma diferença entre olhar para os remates enquadrados e as oportunidades reais de golo. Aproveito também para dizer que uma equipa que uma equipa que quer vencer um campeonato, é preciso perceber quantas vitórias tiveram os últimos campeões por uma margem mínima. No final, são esses três ou quatro jogos de 1-0 que decidem o campeão, todas as equipas têm capacidade e competência para vencer e é nesses dias que a equipa tem de ser muito competente. Todas os campeões fazem-se assim, reforço o que disse, que foi uma vitória muito boa porque a equipa soube interpretar os momentos. O Vitória SC fez um grande jogo, tem um plantel muito bom, valorizou ainda mais a nossa vitória".

Objetivos: "São muito claros, já o disse no primeiro jogo da Liga dos Campeões, queremos passar à fase seguinte, vamos jogar com o Barcelona e a Juventus, e o Bolonha e a Juventus empataram este fim de semana. Todos os jogos vão ser difíceis". 

Diogo Prioste e recuperação do Benfica: "Sou um treinador para todos os benfiquistas, tenho um enorme carinho pelos adeptos. O que sinto neste momento não é nada de novo, senti sempre um grande carinho. Quanto ao Diogo, tem sido muito regular na equipa B, até tem sido um dos melhores elementos, tem feito uma época muito boa e merecia treinar connosco".

Arthur Cabral: "Tem trabalhado imenso para ajudar a equipa e tem-no feito em muitos aspetos. Sai essa imagem (do Arthur Cabral a treinar sozinho no Estádio), mas isso tem uma explicação. No dia seguinte, íamos dar folga e era fundamental todos treinarem um pouco e todos os que precisavam de treinar, foram treinar. Uns mais que outros, o Arthur é o único que aparece no vídeo porque eventualmente precisou de continuar a trabalhar. Mas todos eles, até alguns que entraram como o Zeki Amdouni, foram treinar. Não foi um ato isolado, mas um trabalho da equipa técnica".

Saída a jogar de Trubin e Renato Sanches: "O Renato ainda não sabemos ao certo, assim como o Tiago Gouveia. Sobre a questão do Trubin, foi a maturidade dele entender o que o jogo precisava, há uma estratégia para cada jogo e temos que a interpretar da melhor maneira. Cotnra o Feyenoord, queríamos controlar o jogo com bola e fazê-lo muito bem pelos nossos guarda-redes, há uma em que tentamos sair longo, correu mal e em dois passes dá golo. Precisamos de perceber, consoante o adversário, se saímos de forma curta ou longa, se o avançado segura a bola ou é servido em profundidade... Isso é tudo em função de como o adversário pressiona, o Vitória SC fez isso bem e entedemos que enquanto o guarda-redes tinha bola eles não iam pressionar. Se estivessem a perder, iriam arriscar e encontrávamos o jogador livre. Foi assim que aconteceu uma grande oportunidade do Di Maria, Akturkoglu e Pavlidis. Temos trabalhado muito esse momento. O importante foi o apoio à equipa nos últimos 20 minutos, a equipa uniu-se, foi o jogo em que mais correu, o Barreiro a dar o corpo à bola, o Otamendi a colocar a cabeça no chão... Foi um grande jogo de equipa".