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O calendário apertado e os plantéis espremidos ao máximo têm forçado lesões nas principais equipas europeias. Benfica e Mónaco não são exceção, mas para este jogo há ainda as baixas por castigo a afetar a estratégia dos dois técnicos. Neste artigo, o Flashscore avalia o impacto dos principais ausentes dos dois conjuntos.
Florentino Luís (Benfica)
A importância de Florentino na Liga dos Campeões está expressa neste artigo do Flashscore, que destaca a liderança do internacional sub-21 português nos capítulos das interceções e desarmes na prova milionária.
Frente ao Mónaco, apesar de estar em risco caso visse amarelo, o que acabou por acontecer, o médio de 25 anos voltou a ser determinante para ajudar a equipa de Bruno Lage a assumir o controlo do meio-campo, especialmente numa altura em que a equipa benfiquista estava em dificuldades na partida.

Sem Manu, ausente até final da época por lesão, o técnico deverá apostar em Leandro Barreiro para o papel de Florentino, mas os dois já mostraram ser médios bem diferentes um do outro.

Denis Zakaria (Mónaco)
Se Bruno Lage não conta com o seu principal ladrão de bolas, o mesmo acontece do lado do Mónaco, ainda que Zakaria tenha um papel ligeiramente diferente do médio benfiquista.
O capitão monegasco viu um amarelo que o deixou fora da partida do Estádio da Luz e com a ausência do jogador de 28 anos a equipa francesa perde um jogador capaz no capítulo defensivo, mas que também tem uma longa projeção ofensiva, como comprovam os quatro golos já apontados esta temporada.

Di María (Benfica)
A gestão de Di María, que completou, no dia 14 de fevereiro, 37 anos, tem passado também pela Liga dos Campeões, algo que aconteceu precisamente no Principado, onde o antigo jogador do PSG começou no banco de suplentes.
Lançado na segunda parte, o esquerdino ressentiu-se de um problema na coxa e acabou por lesionar-se, ficando assim impedido de disputar a segunda mão do playoff.

Apesar de estar a realizar mais uma época de grande nível, a verdade é que o campeão do mundo pela Argentina tem vindo a fazer uma Liga dos Campeões intermitente, contribuindo, até ao momento, com um golo e duas assistências em nove partidas.
Vanderson (Mónaco)
Internacional brasileiro em quatro ocasiões, Vanderson é já uma figura consensual no Mónaco e no futebol francês, pelo que se torna desde já uma baixa de peso para Adi Hutter.
O regresso de Singo, que pode ser utilizado a central ou a lateral direito, pode ajudar a amenizar a ausência do habitual titular no flanco direito, mas a apetência ofensiva do brasileiro, que já leva duas assistências na Liga dos Campeões, vai certamente tirar uma arma de peso ao conjunto francês.

Fredrik Aursnes (Benfica)
A lesão de Aursnes também foi um duro golpe para Bruno Lage, até porque o norueguês iria ser ainda mais importante nesta fase da temporada, devido às lesões de Manu e Bah.
Após ter regressado durante alguns minutos à lateral direita benfiquista na partida com o Mónaco, o antigo jogador do Feyenoord mostrou que também é humano e foi obrigado a parar devido a uma lesão muscular, tirando assim várias soluções de uma só vez ao técnico encarnado.

Golovin (Mónaco)
Ninguém se esquece daquele Mundial-2018 que Golovin fez ao serviço da Rússia, mas a verdade é que o médio ofensivo parece nunca ter atingido o nível que todos esperavam naquele verão em que brilhou no meio-campo da seleção da casa.
Há seis épocas e meia no Principado, o jogador de 28 anos continua a ter muita influência ofensiva na equipa de Adi Hutter, ainda que não esteja perto dos números da época passada. Num meio-campo privado de figuras importantes, a perda da criatividade de Golovin vai obrigar Minamino a dar um passo em frente.

Alexander Bah (Benfica)
A ausência de Bah para o playoff já era conhecida ainda antes da primeira mão, mas a lesão de Aursnes e a limitação de Tomás Araújo fazem com que seja importante destacar a falta que o dinamarquês faz na equipa de Bruno Lage.
Apesar de algumas falhas defensivas, inclusive em jogos da Liga dos Campeões, o nórdico era sempre uma solução a ter em conta no plano ofensivo, mas uma rotura do ligamento no joelho abriu uma vaga no plantel encarnado.

Leandro Santos foi titular na partida com o Santa Clara para a Liga Portugal, mas deverá ceder o lugar a Tomás Araújo, que aparentemente está recuperado.

Folarin Balogun (Mónaco)
A ausência de Balogun das opções de Adi Hutter esta temporada também já não é propriamente uma novidade para o técnico monegasco.
O avançado de 23 anos brilhou no Stade Reims e custou 30 milhões de euros ao Mónaco, mas depois de uma época abaixo do esperado (oito golos marcados), a temporada 2024/25 está a ser marcada por lesões consecutivas que obrigaram a formação francesa a atacar o mercado de inverno.

O norte-americano leva apenas 10 jogos e três golos esta temporada e, quando regressar, vai ter a concorrência de peso de Mika Biereth, que apresenta um registo impressionante de sete golos em sete partidas pela equipa francesa.

Al Musrati (Mónaco)
Fechamos a lista com um nome bem conhecido dos portugueses. Depois de ter brilhado no Rio Ave e no SC Braga, tendo ainda uma passagem mais discreta pelo Vitória SC, Al Musrati assinou pelo Mónaco e foi titular no encontro da primeira mão.
A estreia europeia com a camisola monegasca não vai deixar saudades ao jogador natural de Misrata, na Líbia, uma vez que Al Musrati foi expulso ao ver o segundo amarelo por protestos, embora Adi Hutter ainda não esteja conformado com a decisão do árbitro da partida.

Apesar de não ser, à partida, titularíssimo neste Mónaco, o facto de Zakaria também estar castigado faz com que a ausência de Al Musrati seja ainda mais relevante para a equipa francesa.
