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De momento, a vantagem vai para os campeões franceses, que venceram por 1-0 na primeira mão da semana passada, mas os londrinos continuam confiantes numa reviravolta.
Levantar a Orejona é uma obsessão histórica para dois dos poucos gigantes que ainda não alcançaram a glória no maior torneio da Europa.
O PSG foi vice-campeão em 2020, numa edição estranha devido à pandemia, que terminou em meados de agosto com uma inédita Final 8 perante umas bancadas praticamente vazias em Lisboa.
Os franceses perderam então por 1-0 com o Bayern de Munique no jogo decisivo, com Kingsley Coman a marcar o único golo do jogo.
Mais atrás, temos a única final da Liga dos Campeões que o Arsenal disputou. Foi em 2006, no Stade de France, na periferia norte de Paris, onde o Barcelona venceu por 2-1 com uma reviravolta no final e um golo decisivo do brasileiro Juliano Belletti.
Luis Enrique uma década depois
No PSG, desde a chegada dos cataris como proprietários em 2011 e o salto qualitativo da equipa, ganhar a Liga dos Campeões tem sido a prioridade ano após ano.
Mas nem mesmo ter estrelas como Zlatan Ibrahimovic, David Beckham, Lionel Messi, Neymar ou Kylian Mbappé foi suficiente para cumprir essa missão, que agora pode ser alcançada sob a orientação do treinador Luis Enrique, que levou o Barcelona ao título europeu há apenas uma década, em 2015.
"Já tenho experiência. A minha equipa é jovem, é verdade, mas não lhes coloco limites", disse o treinador asturiano antes do primeiro jogo do PSG na atual Liga dos Campeões.
Quando o espanhol assinou, em meados de 2023, como novo treinador do PSG, a questão da conquista da Liga dos Campeões já estava em destaque na sua primeira conferência de imprensa.
"Adoro a pressão", sorriu na altura.
Na sua primeira época à frente do PSG, não conseguiu chegar à final, perdendo para o Borussia Dortmund numa meia-final que espera agora ultrapassar.
Dembelé disponível
Nos dias que antecederam o jogo, as atenções estiveram centradas na evolução do melhor marcador do PSG, Ousmane Dembelé, que marcou o golo da sua equipa na primeira mão em Londres, mas que terminou o jogo com uma distensão no tendão.
O PSG informou na passada sexta-feira que o seu jogador estava a "progredir favoravelmente" e regressou aos treino na segunda-feira.
"Está a treinar connosco há dois dias (...) Treino normal para ele. Estará disponível amanhã", disse Luis Enrique na terça-feira, na conferência de imprensa de antevisão do jogo, sobre o jogador que marcou 33 golos esta época (em todas as competições).
Arteta regressa a Paris
No Arsenal, Mikel Arteta tem o desafio de fazer do clube campeão europeu pela primeira vez e, apesar da derrota na primeira mão, mantém as esperanças em alta.
"Estamos apenas a meio do jogo, ainda há o segundo jogo. Temos de ir a Paris para ganhar e somos mais do que capazes de o fazer", afirmou o treinador basco.
O jogo de quarta-feira trará inevitavelmente lembranças para o próprio Arteta, que voltará ao Parc des Princes, mais de duas décadas depois das duas temporadas (2000 a 2002) que passou como jogador do PSG, emprestado pelo Barcelona.

Tinha 17 anos quando iniciou a sua passagem por França e fez uma segunda época muito meritória, chegando mesmo a figurar no onze ideal da temporada 2001-2002 da Ligue 1.
Agora, como treinador, tem a oportunidade de voltar a triunfar naquele estádio, mas desta vez ao comando do banco de suplentes.