No entanto, o hat-trick de Julián Álvarez frente ao Rayo, a manita frente ao eterno rival (5-2 ao Real Madrid no Metropolitano) e mais cinco golos, mas desta vez na Champions frente ao Eintracht, provocaram uma sensação de euforia.
A verdade é que o Atleti é uma equipa no Metropolitano e outra muito diferente fora dele. No seu reduto, somando Liga e Champions, conseguiu cinco vitórias e um empate, marcando 17 golos e sofrendo seis.
Tudo o contrário do que tem acontecido fora de casa. Apenas duas derrotas (2-1 em Cornellá e 3-2 em Anfield) e três empates (1-1 em Vitória, em Maiorca e em Vigo), com seis golos a favor e oito contra. O cenário para quebrar este mau fado não é dos mais fáceis. O Emirates recebe um Arsenal líder da Premier, que além disso imprime um ritmo vertiginoso ao jogo.
"Sabemos o nosso caminho, sabemos ao que jogamos. Temos vindo a evoluir e vimos com a ilusão de conseguir uma vitória fora e na Champions, que bem precisamos", assinalava Simeone na antevisão.
Por seu lado, Julián Álvarez fazia propósito de emenda. "Nos jogos fora, por detalhes, não nos correram a favor, mas com trabalho vamos dar a volta". Frente ao Liverpool, na primeira deslocação na Champions, o Atlético de Madrid esteve muito perto de conseguir a proeza. Só o golo de Van Dijk nos descontos o impediu. No Emirates a história pode ser bem diferente.