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A equipa orientada por Diego Pablo Simeone voltou a sentir na semana passada sensações semelhantes às de março e abril deste ano, quando o Atleti foi afastado de todas as competições em disputa em poucos dias: LaLiga, Taça do Rei e Liga dos Campeões.
Na terça-feira, o Barcelona venceu por 3-1 no Camp Nou a equipa colchonera, que até começou a ganhar com um golo de Álex Baena, enquanto no sábado foi o Athletic a fazer o mesmo ao triunfar por 1-0 em San Mamés.
O Atlético passou de líder provisório, após marcar frente ao Barça, para se afastar dos lugares cimeiros depois da derrota na deslocação ao País Basco.
Nove pontos em 24 na LaLiga
Agora está a nove do Barcelona, a cinco do Real Madrid e a quatro do Villarreal, que ainda tem um jogo em atraso.
O Atlético só conseguiu 37,5% dos pontos disputados esta época fora do seu estádio na LaLiga, tendo alcançado um registo de nove em 24 possíveis.
E na Europa perdeu nas duas deslocações anteriores, por 3-2 em Liverpool e 4-0 diante do Arsenal.
Estes números contrastam com os resultados em casa: 22 pontos em 24 possíveis na Liga e vitórias em todos os jogos europeus.
Nem Julián nem Sorloth
Entre as razões para o Atlético não conseguir bons resultados fora do seu reduto está a fraca contribuição de Julián Álvarez e Alexander Sorloth, os seus dois avançados de referência.
O atacante com passado no Manchester City marcou 10 golos esta temporada, mas apenas um como visitante, na derrota frente ao Espanhol na 1.ª jornada da LaLiga.
Por sua vez, o norueguês apontou quatro golos, todos perante os seus adeptos. Nem mesmo Antoine Griezmann conseguiu marcar fora do Metropolitano, apesar das suas cinco finalizações esta época.
Otimismo no Atleti
Marc Pubill, que se estreou como defesa central em substituição do lesionado José María Giménez, mostrou-se confiante de que o Atleti voltará a conseguir uma sequência como a que registou antes do duelo no Camp Nou, em que somou sete vitórias consecutivas e conseguiu reentrar na luta pelo título da Liga após um início negativo.
"Vínhamos de uma boa série e estou certo de que vamos voltar a encadear muitos jogos como os que já tivemos. Vamos trabalhar durante a semana para corrigir aquilo que nos faltou neste encontro. E pensar já no próximo", garantiu o lateral direito.
A formação madrilena viajou esta segunda-feira para a cidade de Eindhoven em busca dessa primeira vitória fora de casa, e fê-lo com ausências importantes.
Além das baixas de Baena e Giménez – autor do golo da vitória nos descontos frente ao Inter de Milão (2-1) no último jogo da Champions –, também estarão de fora Marcos Llorente, com problemas físicos desde o final de novembro, e Clément Lenglet, devido a uma contratura muscular.
A equipa, contudo, recuperou o norte-americano Johnny Cardoso para este encontro, ao qual o PSV Eindhoven chega na 15.ª posição, com menos um ponto do que o Atlético.
Declarações de Simeone e Molina
"Está a trabalhar muito bem. Trabalhámos bastante individualmente com ele pela possibilidade de jogar como central ou como médio defensivo. Há aspetos que precisa de melhorar, mas foi apenas o seu segundo jogo... Espero que continue a evoluir, é um jovem que tem vontade de ajudar a equipa", afirmou o treinador argentino sobre Marc Pubill.
Nahuel Molina, por sua vez, disse o seguinte: "Vimos de duas derrotas em jogos que eram importantes para nós. O balneário está bem. Sabemos que temos de melhorar e estar todos juntos, como sempre. Amanhã (terça-feira) temos mais uma oportunidade para representar este clube e dar o nosso melhor".
Onzes prováveis
PSV: Kovar; Dest, Schouten, Gasiorowski, Salah-Eddine; Wanner, Til, Veerman; Man, Pepi e Saibari.
Atlético: Jan Oblak; Nahuel Molina, Marc Pubill, Dávid Hancko, Matteo Ruggeri; Giuliano Simeone, Conor Gallagher, Pablo Barrios, Nico González; Thiago Almada e Julián Álvarez.