Dortmund 2-3 Barcelona
O Barcelona chegou a Dortmund para viver uma grande noite de Liga dos Campeões, num estádio mítico, onde Lewandowski triunfou, apesar de não ter as melhores recordações dele por ter saído para o Bayern. O ambiente foi de futebol do minuto um ao minuto 90 e a noite de quarta-feira foi um verdadeiro espetáculo.
O jogo começou a um ritmo elétrico. Bensabaini cabeceou um canto e Schlotterbeck desviou para fora. Balde avançou pela zona amarela e uma bola forte para a área foi desviada pela defesa. Depois, Lamine Yamal colocou uma bola medida no poste mais distante e Raphinha quase fez o 1-0. Três boas jogadas de ataque em apenas três minutos de jogo.
Lamine Yamal mostrou mais uma vez que é indispensável para o Barça. Recebeu um passe de Raphinha e desferiu um remate de pé esquerdo que passou por cima da trave. Depois, o campeão europeu com a Espanha tentou novamente com o pé esquerdo, mas desta vez foi Kobel que parou o remate. Lamine e Raphinha ligaram-se à entrada da área do Dortmund e foi o brasileiro que, desta vez, rematou ao lado do poste.
Lewandowski rematou de primeira para fora. O jogo estava apenas a decorrer aos 15 minutos. Os alemães responderam com um remate de Sabitzer a rasar a trave, após uma assistência de Duranville. Lamine obrigou Kobel a uma grande defesa com outro remate de pé esquerdo.
Aos poucos, o ritmo foi baixando até que Koundé aproveitou um ressalto, disparou com o pé direito e obrigou novamente o guarda-redes suíço do Dortmund a uma intervenção. Na outra área, Iñaki Peña fez uma bela defesa a um remate à queima-roupa de Guirassy após cruzamento de Reyna. No entanto, o lance foi anulado por fora de jogo.
Os alemães pediram grande penalidade depois de Guirassy ter caído numa disputa com Iñigo Martínez.
Ao intervalo, Sahin substituiu Ryerson por Yan Couto. O Dortmund também entrou com intensidade e o cruzamento de Bynoe-Gittens foi cabeceado para o fundo das redes por Guirassy, mas foi anulado por fora de jogo.
O que se seguiu foi o golo do Barça. Uma jogada de contra-ataque gerada por Dani Olmo terminou com um passe magistral do Chuteira de Ouro do Campeonato da Europa para Raphinha finalizar de forma perfeita à frente de Kobel.
A alegria do Barça durou pouco. Exatamente sete minutos. Um empurrão de Cubarsi sobre Guirassy dentro da área deu origem a uma grande penalidade. O próprio Guirassy cobrou o penalty, batendo Iñaki Peña para fazer o 1-1.
O Barça tentou o segundo golo. Um passe de Raphinha para Dani Olmo deu origem a um bom remate do natural de Tarrasa que Kobel afastou em cima da linha.
Flick substituiu Lewandowski, Raphinha e Dani Olmo por Ferran Torres, Fermin e De Jong. E o Barça passou para a frente. O cruzamento de Koundé foi cabeceado por Fermín e afastado por Kobel. A bola ficou parada e Ferran Torres apareceu para fazer o 1-2.
Mais uma vez, ao golo do Barça seguiu-se o empate do Dortmund. Desta vez, o golo surgiu três minutos mais tarde. O passe de Couto para Gross rompeu a defesa do Barça, e a assistência deste último para Guirassy levou o guineense a empatar para uma baliza vazia.
O Barça terminou o jogo em contra-ataque. Lamine Yamal conduziu a bola de forma brilhante. Ele fez um passe para Ferran Torres. O valenciano, que inicialmente parecia estar a abrandar, colocou o seu remate cruzado na perfeição e assinou o seu bis, fazendo o 2-3 e a vitória do Barça num local de prestígio como o Signal Iduna Park.
Arsenal 3-0 Mónaco
Ambas as equipas chegaram a este jogo com 10 pontos na fase principal da Liga dos Campeões, enquanto o Arsenal estava sem dúvida interessado em mostrar que o empate de domingo (1-1) com o Fulham tinha sido apenas um pormenor. E, apesar de Gabriel Jesus ter ficado a um triz de acertar o cruzamento de Mikel Merino logo no início da partida, os Gunners tiveram dificuldades para quebrar o ritmo do adversário com uma posse de bola paciente. De facto, uma excelente bola longa do seguro Jakub Kiwior a meio da primeira parte sublinhou um método alternativo de criação de oportunidades, mas Jesus não teve a compostura necessária para bater Radosław Majecki à queima-roupa. Jesus teve logo outra oportunidade para marcar, desta vez na sequência de um passe incisivo de Gabriel Martinelli, mas Majecki voltou a negar-lhe o golo.
No entanto, uma vez que o Arsenal teve as melhores oportunidades, não foi surpresa quando passou para a frente aos 34 minutos, quando o estreante Myles Lewis-Skelly, que estava a disputar a Liga dos Campeões pela primeira vez, passou por Maghnes Akliouche e alimentou Jesus, que escolheu perfeitamente Saka no segundo poste poste para o golo. Ødegaard não deve ter conseguido evitar um remate à baliza depois de uma interceção oportunista, enquanto Martinelli estava a passar um mau bocado antes do intervalo, depois de já ter recebido um cartão amarelo.
Imediatamente após o intervalo, o Mónaco mostrou o seu perigo em lances de bola parada, com o capitão Thilo Kehrer a cabecear para fora, mas, apesar de mostrar sinais de melhoria, os visitantes ainda não tinham testado seriamente David Raya, com Breel Embolo a rematar para fora. Mas o Mónaco deu um tiro no pé ao tentar sair jogando pela linha de fundo, quando Mohammed Salisu deixou Majecki na mão e o guarda-redes foi forçado por Kai Havertz a deixar a bola para Saka, que, aos 78 minutos, tocou para o fundo das redes para dobrar a vantagem do Arsenal.
E o marcador ficou completo 10 minutos depois, com Havertz a desviar o remate de Saka após cobrança rápida de falta.
A última vez que o Arsenal não marcou em casa foi em abril, contra o Aston Villa, e depois de dar mais um passo em direção à fase a eliminar, o clube espera que a série de golos não termine no Emirates contra o Everton, no sábado. O Mónaco, por sua vez, regressa ao campeonato no mesmo dia e continua a ter hipóteses de ficar entre os oito primeiros da fase de grupos da Liga dos Campeões.
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