Recorde aqui as incidências do encontro
Rui Patrício foi titular na equipa transalpina, que desde cedo se viu em dificuldade para segurar o ímpeto inicial dos belgas.

Tzolis já tinha ameaçado por três vezes, até que, aos 14 minutos, Chemsine Talbi antecipou o lance e roubou a bola sobre o corredor direito, cruzou para Ferran Jutglà que, na marca de grande penalidade, recebeu, deixou o esférico saltar e soltou um remate potente, sem hipóteses para o guarda-redes português.
Longe de se resguardar com a vantagem, o Club Brugge continuou a pressionar perante uma Atalanta irreconhecível, que não encontrava respostas para travar o domínio belga, que até merecia mais um golo. O cinismo italiano voltou a fazer das suas quando, aos 41 minutos, praticamente do nada, Zappacosta levantou para a área e Palasic apareceu com um belo cabeceamento para fazer o 1-1 com que se chegou ao intervalo.
O segundo tempo trouxe a mesma história: mais controlo dos anfitriões que não foi aproveitado por De Cuyper, até que a turma de Gasperini começou a aparecer depois das mudanças do treinador. Numa dupla ocasião, Zappacosta cabeceou para uma intervenção a meias entre o poste e Mignolet e, no seguimento, Samardzic apareceu em excelente posição, mas rematou ao lado.

Desaparecido durante a maioria do encontro neste regresso à casa onde foi formado, Charles de Ketelaere apareceu nos últimos 10 minutos, ficando perto de um grande golo, mas Mignolet voou para uma grande defesa. Depois, foi Cuadrado quem encontrou espaço na área e atirou à figura do guarda-redes. Em tempo de descontos, o árbitro turco Halil Umut Meler assinou uma grande penalidade por toque na cara de Hien a Nilsson, com o avançado a enganar Rui Patrício e a lançar a festa nas bancadas.